Ministério da Justiça manda Backer mapear lotes de cerveja contaminada em Estados
RESUMO DA NOTÍCIA
A cervejaria Backer, produtora da Belorizontina, terá que mapear os locais de entrega dos lotes L1 1348 e L2 1348, ambos contaminados com a substância dietilenoglicol.
Determinação é do Ministério da Justiça; Anvisa também reforçou a solicitação de recolhimento dos lotes.
A cervejaria Backer, produtora da Belorizontina, terá que mapear os locais de entrega dos lotes L1 1348 e L2 1348, ambos contaminados com a substância dietilenoglicol, de acordo com laudo apresentado pela Polícia Civil.
A determinação foi dada pelo Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). A publicação foi feita em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), nesse sábado (11). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também reforçou a solicitação de recolhimento dos lotes.
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Em entrevista coletiva, a cervejaria informou, na noite dessa sexta (10), que os lotes contaminados foram distribuídos em São Paulo, Brasília e Espírito Santo. Entretanto, não ficou claro em quais cidades esses lotes foram distribuídos.
A fabricante informou que cidades da região metropolitana e do centro oeste de Minas Gerais, além das históricas e turísticas Ouro Preto e Tiradentes, também receberam garrafas com a substância. O levantamento deve ser entregue em dois dias.
Os consumidores poderão ser ressarcidos ou trocarem qualquer lote da bebida.
A cervejaria contestou o laudo da Polícia Civil e reforçou que o dietilenoglicol não é utilizado em seu processo produtivo. Além disso, os tanques e máquinas vão ser inspecionados e amostras da Belorizontina serão enviadas para análises laboratoriais.
Segundo a diretora de marketing, Paula Lebbos, a empresa busca respostas rápidas para seu público.
"É importante informar que essas 33 mil garrafas de cerveja foram para várias regiões e somente ali no Bairro Buritis (em Belo Horizonte) estão acontecendo os casos. É importante a gente entender isso. A gente quer respostas também. Queremos analisar e queremos que o cliente da Backer tenha respostas", ressaltou.
Ante os questionamentos, a diretora de marketing disse não descartar a hipótese de sabotagem da cervejaria com uma de suas principais marcas, a Belorizontina, como alvo. "Nesse momento não acredito em nada e acredito em tudo", concluiu.
A hipótese de sabotagem também é apurada pela polícia.