Missão espacial recolherá lixo da órbita terrestre com ímãs
Missão da japonesa Astroscale mandou satélites para recolher detritos do espaço
Lançamento aconteceu de uma base no Cazaquistão
Expectativa é que a atividade dure por pelo menos seis meses
Estima-se que hoje cerca de 9 mil toneladas de lixo espacial estejam na órbita da Terra. Uma missão japonesa foi mandada nessa segunda (22) pela Astroscale para tentar recolher restos de satélites, propulsores de foguete e outras peças com ímãs. A expectativa é que a tecnologia, chamada de ELSA-d fique pelo espaço por seis meses. As informações são do UOL.
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Do Cazaquistão, dois satélites foram lançados juntos. Um deles é chamado de cliente e tem como objetivo de encontrar o lixo espacial e, depois, encontrar o outro satélite, chamado de servidor, para acoplar a ele pelo encaixe magnético. Com os detritos entregues, o cliente é liberado para buscar mais coisas.
Terminado o período de atuação dos dois satélites monitorados no Reino Unido, eles voltarão juntos para a atmosfera e, assim, serão destruídos com o lixo.
O que é lixo espacial
Para a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), os detritos espaciais são "objetos gerados por humanos, como pedaços de espaçonaves, minúsculas manchas de tinta de uma espaçonave, partes de foguetes, satélites que não estão mais funcionando ou explosões de objetos em órbita voando no espaço em alta velocidade".
Segundo um relatório divulgado pela agência espacial no começo de 2021, há uma grande quantidade de lixo no espaço. De acordo com o documento, existem "26 mil pedaços de lixo do tamanho de uma bola de softball ou maior que poderiam destruir um satélite com o impacto; mais de 500 mil do tamanho de uma bola de gude grande o suficiente para causar danos a espaçonaves ou satélites; e mais de 100 milhões do tamanho de um grão de sal que poderiam perfurar um traje espacial".