Museus de ciência pela cidade são opção para quem gosta de aprender brincando
Difícil ver uma esfera de plasma, como a da foto acima, e resistir à vontade de colocar a mão, certo? A peça, que ajuda a explicar o surgimento dos raios na natureza, é uma das que fazem mais sucesso no Museu Light da Energia, dentro do Centro Cultural Light (Av. Marechal Floriano 168). Muito procurado para excursões escolares, o espaço pode (e merece) ser visitado pelo público em geral. A entrada é gratuita, mas é preciso agendar o passeio através do site (www.museulight.com.br/visite).
Eletricidade, magnetismo e eletromagnetismo são abordados nas mostras permanentes, que também tratam de conscientização do consumo e redução de desperdício. O espaço é dividido em três salas, todas com jogos e interatividade. Logo na entrada, uma maquete de Lego sobre geração de energia chama a atenção. No Túnel da Energia, o público vive uma experiência sensorial, onde o próprio corpo passa a produzir energia. Já na Sala Escura, o visitante poderá entender o movimento dos elétrons e conceitos físicos ligados à eletricidade.
Outra boa pedida para aprender brincando — seja criança ou adulto! — é o Museu da Vida, da Fiocruz (Av. Brasil 4.365, Manguinhos), que este mês voltou a oferecer atividades de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, também de graça. Entre os equipamentos, está o Parque da Ciência, onde as atrações abordam, de forma lúdica, energia (olha ela aí de novo!), comunicação e organização da vida. Esculturas que mostram como funcionam a fala e a audição, a réplica gigante de uma célula, um espaço que conta a história da escrita e da matemática desde as pinturas pré-históricas, espelhos sonoros e tubos musicais são alguns bons exemplos do que os visitantes vão encontrar por lá.
E mais: choro para ser feliz
O fim de semana traz boas novas para os fãs de choro, com shows gratuitos. No sábado, às 16h, rola mais uma edição do Choro na Rua, na Praça Santos Dumont, na Gávea. A atração da vez é o show “Pixinguinha como nunca”, em que o Sexteto do Nunca — com os feras Carlos Malta (sax e flauta), Marcelo Caldi (sanfona), Silvério Pontes (trompete e flugelhorn), Marcos Suzano (percussão), João Camarero (violão 7 cordas) e Henrique Cazes (cavaquinho) — faz homenagem ao músico nos 50 anos de sua morte. Já no domingo, às 9h, o grupo Amigos do Choro ocupa o Largo Ludgero, conhecido como Praça do Jabour, na Zona Oeste. A apresentação faz parte do projeto “O choro é livre”, capitaneado pelo músico Fábio Pascoal, filho de Hermeto Pascoal.