O que o PL espera de Flávio Bolsonaro em 2024

Projeto de candidatura foi apresentado ao senador e agradou

PL quer Flávio Bolsonaro como candidato a prefeito do Rio (AP Photo/Eraldo Peres, File)
PL quer Flávio Bolsonaro como candidato a prefeito do Rio (AP Photo/Eraldo Peres, File)

O PL, partido de Jair Bolsonaro, tem um plano traçado para 2024 para um dos filhos do ex-presidente. Uma pesquisa interna traçou cenário favorável para que Flávio seja candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Projeto bem visto

De acordo com informações da coluna de Paulo Cappelli no portal Metrópoles, o projeto já foi exibido ao senador, que passou a considerar a candidatura.

Flávio Bolsonaro não pensava em deixar sua vaga no Senado, mas, após a apresentação da pesquisa, pode aceitar o projeto.

Possível adversário de Paes

Se confirmado como candidato do PL, o filho do ex-presidente enfrentará, provavelmente, o atual prefeito da cidade, Eduardo Paes, apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última eleição.

Concorrência no Senado

Caso mude de ideia ou se perder o pleito municipal, Flávio deverá tentar se eleger novamente senador em 2026, quando estarão abertas duas vagas por estado.

O problema, porém, é que o PL tem outros dois interessados a concorrer às vagas pelo Rio de Janeiro. São eles:

  • o senador Carlos Portinho

  • o governador Cláudio Castro

Gastos com cartão corporativo

Enquanto o filho projeta 2024, o pai, Jair Bolsonaro, enfrenta acusações sobre seus gastos com o cartão corporativo. De acordo com levantamento do UOL, o ex-presidente pagou o cercadinho até durante suas férias.

Foram gastos R$ 44.364,59 em ao menos nove cercadinhos, como ficaram conhecidos os gradis onde Bolsonaro cumprimentava apoiadores e fazia selfies com eles.

Ainda de acordo com o portal, parte dessas estruturas para reunir apoiadores foi montada em locais sem relação com agendas oficiais do ex-presidente, como nas portas de aeroportos e bases militares em que ele estava hospedado.

Aglomerações na pandemia

Os gastos com os cercadinhos concentram-se em fevereiro de 2021—um dos períodos mais letais da pandemia. Nessas ocasiões, Bolsonaro provocou aglomerações sem uso de máscara de proteção.