O que a vitória da esquerda nas eleições legislativas representaria para o governo Macron?
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- Emmanuel MacronPolítico, funcionário público e banqueiro francês, 25.º Presidente da França
Três dias antes do primeiro turno das eleições legislativas, e enfrentando uma esquerda bem mobilizada, o presidente francês, Emmanuel Macron, não perdeu a oportunidade de fazer campanha nesta quinta-feira (9), pedindo aos franceses que lhe deem "uma maioria forte e clara" nas eleições legislativas que acontecem em 12 e 19 de junho.
Por ocasião de uma viagem ao departamento de Tarn, o chefe de Estado criticou os "extremos" que "propõem somar crise à crise voltando às grandes escolhas históricas da nossa Nação". Diante do avanço nas pesquisas da aliança de esquerda Nupes em torno de Jean-Luc Mélenchon, Macron atacou indiretamente a coalizão e o Reunião Nacional, de Marine Le Pen, que querem, em sua opinião, "voltar atrás em alianças que, como a Otan, garantem a segurança coletiva e protegem os povos" no momento "em que falo com a Rússia, que está massacrando civis na Ucrânia".
Do outro lado, em apoio à coalizão de esquerda Nupes, dezenas de economistas, incluindo Thomas Piketti, afirmam em um artigo de opinião publicado nesta quinta-feira no Journal du Dimanche, que "diante da precariedade endêmica, da guerra e da transição ecológica, alegar que não há alternativa às atuais políticas econômicas é enganoso e perigoso".
Teinturier, no entanto, enfatiza “a fragilidade” dessas projeções: “tudo depende das trocas” de votos entre os dois turnos, com de “40 a 50 cadeiras que podem migrar de um bloco para o outro”. Já a sondagem do instituto de pesquisa Harris aponta entre 285 e 335 assentos para o Juntos!, e o Ifop, entre 250 e 290 lugares.
(Com informações da AFP)
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