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Segundo secretário municipal de saúde de SP, jovens estão chegando aos hospitais e sendo intubados em menos de 24 horas. Agravamento rápido da doença pode estar ligada à variante de Manaus, chamada de P.1.
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Os banhistas que estavam presentes a evento em Cocoa Beach, na Flórida, se assustaram ao verem um avião da época da Segunda Guerra Mundial precisar fazer um pouso de emergência após falhas nos motores. Detalhe, o pouso foi no mar.
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O enfermeiro Anthony Ferrari morreu neste domingo (18) em razão de complicações da Covid-19. O profissional de saúde ficou conhecido nas redes sociais por divulgar informações falsas sobre vacinas e supostos tratamentos para a doença. A morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Comunicação de Duque de Caxias, cidade fluminense. De acordo com a prefeitura, ele morreu no Hospital São José, montado para atender pacientes com Covid-19. A infecção pelo coronavírus foi confirmada em publicação em sua página no Facebook assinada por sua mulher. "Ele está SIM com Covid e segue internado, porém NÃO ESTÁ entubado [sic]. Como esposa dele peço que respeitem esse momento onde os familiares estão muito preocupados e essas notícias falsas causam muita dor", escreveu a mulher do enfermeiro, Natalia Ferrari. No fim do ano passado, Ferrari divulgou vídeo fazendo a falsa afirmação que o médico voluntário no ensaio clínico da vacina de Oxford teria sido "vítima da vacina". Ele também dizia, erroneamente, que o imunizante poderia causar Alzheimer, doença degenerativa que afeta a memória, e fibromialgia, que causa dor e fadiga. Ele também defendeu o uso de ivermectina no combate à Covid-19. Ele disse que a droga salva vidas, que há estudos que provam sua eficácia e que a Etiópia e a Austrália têm poucos casos do coronavírus porque fazem o uso profilático do remédio. Todas as informações são falsas. A família não se pronunciou sobre a morte do enfermeiro até a publicação desta reportagem.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Prestes a completar um ano e meio, o instituto criado pelo general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, mantém relações próximas com o governo federal, apesar de ser formalmente independente. Muito respeitado na caserna, o general de 69 anos, que chefiou a Força de 2015 a 2019, cultiva ligação estreita com o presidente Jair Bolsonaro. No começo do governo, chegou a ser nomeado para o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. Mas a maior prova de proximidade entre os dois veio na posse do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em janeiro de 2019, quando o presidente fez um elogio enigmático ao militar: General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui". A frase foi interpretada como referência a um tuíte do general na véspera do julgamento de habeas corpus impetrado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto ao Supremo Tribunal Federal, em abril de 2018, em que o petista tentava evitar sua prisão. Na ocasião, Villas Bôas disse que o Exército estava atento às suas missões institucionais e que repudiava a impunidade. A mensagem foi lida como uma forma de pressão sobre a corte, que negou o pleito de Lula. Ao deixar o cargo de comandante do Exército, o general afirmou que gostaria de perpetuar seu legado. Uma das maneiras encontradas foi a criação do Instituto General Villas Bôas (IGVB), em dezembro de 2019, com sede em Brasília. Desde então, o IGVB tem se dedicado a acordos com órgãos ligados ao governo federal que envolvem apoio institucional e, em ao menos um caso, financiamento. Um dos parceiros é a Fundação Habitacional do Exército, entidade que financia a compra de imóveis por militares e doou R$ 60 mil ao instituto. Segundo a assessoria da fundação, o repasse foi feito em setembro de 2020 para projetos sem especificação. Ou seja, é um patrocínio para ser usado livremente pelo IGVB. A princípio, é uma contribuição única, que poderá ou não ser repetida. O instituto, segundo a fundação, foi quem pediu o apoio. A FHE concedeu o patrocínio em função do caráter social do IGVB, disse, em nota. O instituto também tem convênios com ao menos quatro órgãos federais: Ministério da Educação, Secretaria Especial da Cultura, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e Ministério da Ciência e Tecnologia. Um dos mais ambiciosos é com o MEC, para o lançamento de uma série de cem livros chamada Coleção Pensadores do Brasil. A parceria foi formalizada em dezembro do ano passado, numa cerimônia em Brasília com as presenças do vice-presidente Hamilton Mourão e do ministro Milton Ribeiro. Villas Bôas participou por vídeo. Segundo anunciou o ministério em seu site, a ideia é a reedição, por meio impresso e digital, de cem títulos de obras literárias de intelectuais e pensadores que influenciaram na formação da identidade nacional, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil. Entre os primeiros livros editados estão Geopolítica e poder, do general Golbery do Couto Silva, figura de destaque da fase final da ditadura militar, além de um título que fala sobre a Amazônia e a cobiça internacional. Procurado, o MEC afirmou que, apesar de já ter anunciando a cooperação em seu site, ainda não há nada assinado para viabilização do projeto. Já o acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia foi assinado em outubro de 2020, com presenças do titular da área, Marcos Pontes, e da ministra Damares Alves (Direitos Humanos). O foco é o desenvolvimento de projetos de tecnologia assistiva, com a participação do IGVB. Na ocasião foi lançado um edital no valor de R$ 40 milhões para financiar iniciativas na área. Segundo o ministério, não há repasse de recursos diretamente ao instituto. Villas Bôas sofre de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), doença generativa que aos poucos compromete a mobilidade, e faz uso destas tecnologias para ajudar na sua locomoção e comunicação. Há ainda no cardápio da entidade o projeto Moda Connect, que envolve parcerias com a Secretaria Especial da Cultura e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. O projeto, lançado em dezembro de 2020 e com duração de dois anos, busca capacitar jovens de até 24 anos em situação de vulnerabilidade social, a maioria com deficiência motora, para funções ligadas ao universo da moda, como as de costureiro, bordadeiro e designer. O projeto conta com financiamento da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), no valor de R$ 98.707,95. Procurado, o IBICT diz que participa da iniciativa dando apoio técnico em decorrência de trabalhos anteriores nas áreas de robótica e tecnologia assistiva. Já a Secretaria da Cultura afirmou apenas que oferece apoio institucional, por meio do seu Departamento de Empreendedorismo Cultural, sem dar mais detalhes sobre o que isso significaria na prática. Os dois órgãos governamentais afirmaram que não há repasse de recursos para o IGVB. No setor privado, há duas parcerias. Uma é com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), que hospeda sem custo o IGVB em uma sala de prédio de sua propriedade em Brasília. A entidade, que recebe recursos públicos oriundos do imposto sindical, também patrocina o instituto de forma direta. Segundo nota enviada à reportagem, o apoio se dá para os projetos na área de tecnologia assistiva para portadores de doenças raras. A CNI diz ainda que o patrocínio, cujo valor não revelou, é um reconhecimento pelo fato de o general ter participado da formação do Conselho da Indústria da Defesa e Segurança (Condefesa). O instituto tem também apoio da agência de comunicação FSB, que participou da criação da identidade visual e do planejamento de comunicação para o lançamento da entidade. Segundo a FSB, uma das maiores agências do país, foi uma atividade pro bono, para apoiar causas sociais defendidas pelo IGVB. Atualmente, nossa atuação se limita à produção de conteúdo gráfico, como cards para redes sociais A parceria não envolve qualquer tipo de aporte financeiro ou de alocação de pessoal, afirma. Em seu site, o IGVB reforça que é uma entidade sem fins lucrativos, que sobrevive de doações de colaboradores. Sua missão, conforme apregoa, é atuar nas áreas do desenvolvimento econômico e social, cultura, segurança e defesa do Brasil, para o progresso e a qualidade de vida do cidadão. Até o ano passado, o IGVB era presidido pelo general Marco Aurelio Costa Vieira. Atualmente, está sob o comando formal de Maria Aparecida Villas Bôas, esposa do ex-comandante do Exército. A reportagem enviou perguntas a ela, que não quis se manifestar. * ACORDOS E PARCEIROS DO IGVB (INSTITUTO GENERAL VILLAS BÔAS Fundação Habitacional do Exército Entidade financia compra de imóveis por militares e fez doação de R$ 60 mil ao instituto Ministério da Educação Parceria com instituto para lançamento de série de cem livros chamada "Coleção Pensadores do Brasil", que inclui o livro "Geopolítica e poder", do general Golbery do Couto, e título sobre "a Amazônia e a cobiça internacional" Secretaria Especial da Cultura e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia Parceria no Projeto Moda Connect, para capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social para funções como costureiro, bordadeiro e designer. Projeto tem financiamento de R$ 98,7 mil da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura Ministério da Ciência e Tecnologia Acordo para desenvolvimento de projetos de tecnologia assistiva com edital de R$ 40 milhões para financiar iniciativas na área