De petroleira a clubes de futebol: veja o patrimônio da família real da Arábia Saudita que deu presente a Bolsonaro

A família real da Arábia Saudita tem ocupado o centro dos holofotes políticos do Brasil, nos últimos dias, por conta da polêmica envolvendo as joias de diamantes dadas de presente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mais do que o agrado milionário, no entanto, a realeza saudita chama a atenção por outro motivo: a Casa de Saud, nome dado ao poder real no país, é a família de monarcas mais rica do mundo. Juntos, eles possuem patrimônio avaliado em US$ 1,4 trilhão, segundo estimativa da consultoria Brand Finance. O valor equivale a R$ 5,8 trilhões.

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Os Saud estão à frente da Arábia Saudita desde 1744. A família do rei Salman bin Abdulaziz Al Saud e do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman tem uma riqueza proveniente das reservas de petróleo do país. O montante trilionário, inclusive, é superior ao PIB de várias nações, como México, Holanda e Bélgica, segundo dados do Banco Mundial.

Atualmente comandada pelo príncipe Mohammed bin Salman, a realeza é composta por cerca de 16 mil membros. Apesar da gerações numerosas, apenas 2 mil integrantes tem, de fato, acesso ao dinheiro controlado pelo filho do rei Salman bin Abdulaziz Al Saud. O herdeiro, de 37 anos, assumiu as funções de chefe de Estado há sete anos. Desde então, já promoveu mudanças radicais no poder, que culminaram até mesmo na prisão de alguns parentes.

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Nos últimos anos, o nobre acumulou mega-iates bilionários, além uma vila nos arredores de Paris. Também bateu um recorde mundial ao pagar R$ 2,08 bilhões para arrematar uma oferta no quadro do pintor Leonardo da Vinci, “Salvator Mundi”.

O dinheiro da família real dos Emirados Árabes Unidos financia o Manchester City. E, depois de certa resistência no Reino Unido, o fundo soberano da Arábia Saudita se tornou proprietário do Newcastle. Agora, os sauditas querem expandir sua influência no esporte mais popular do planeta, e sediar a Copa do Mundo de 2030.