PM morre ao ser atropelado após carro enguiçar na Ponte Rio-Niterói; câmera registrou colisão
Um policial militar morreu atropelado, na madrugada deste domingo, na Ponte Rio-Niterói. O momento do acidente foi registrado por uma câmera de segurança. O cabo Artur Virgílio Ellena Guarana Guia, de 42 anos, estava fora de seu veículo quando foi atingido pelo carro do motorista que vinha em alta velocidade. O agente morreu ainda no local. O homem, identificado como Caio Gracco Barbosa Amorim Pereira, fugiu sem prestar socorro e ainda é procurado.
Toguro: Saiba quem é o influenciador envolvido em acidente com morte no Rio
Investigação: Homem morre após ser esfaqueado na Zona Oeste; namorada é a suspeita
Segundo a Polícia Militar, o agente, que fazia parte do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM), estava em deslocamento para assumir um serviço na Avenida Brasil, em apoio a uma outra equipe. O PM fazia o trajeto em um veículo particular. O automóvel apresentou uma pane mecânica na Ponte Rio-Niterói, sentido Rio de Janeiro, por volta das 4h15.
Ao descer do carro para sinalizar a via, o policial foi atingido por um carro que trafegava em alta velocidade. Nas imagens registradas por uma câmera de segurança, é possível ver que o veículo não parou após a colisão. O motorista fugiu e é procurado pela polícia.
O veículo envolvido no atropelamento foi localizado nesta manhã abandonado na Avenida Brasil. Agentes estiveram na casa de Caio Gracco, mas ele não foi encontrado no endereço.
Futuro interrompido: Jovem morto em tiroteio na Favela da Kelson's jogava futebol em categoria de base e sonhava com carreira militar
De acordo com a PM, o restante da equipe, que transitava com a viatura, parou para auxiliar o militar após o atropelamento. "Neste momento, um deles foi ferido na perna e o outro ficou em estado de choque. Os dois policiais foram socorridos ao Hospital Central da Polícia Militar e não correm risco de morte", diz trecho da nota.
A perícia foi feita no local do atropelamento por equipes das polícias Civil e Militar. Duas faixas ficaram interditadas até por volta das 8h37. Não houve retenção no local.
O cabo Artur Virgílio Ellena Guarana era lotado no RECOM e estava na corporação desde 2013. Ele deixa esposa e quatro filhos.
'Passa o dia chorando': Grávida morta a tiros em Campos dava carona a tia com síndrome de Down