Possível candidatura e críticas ao Centrão azedam relação de Bolsonaro com Abraham Weintraub
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- Jair BolsonaroCapitão reformado, político e 38º presidente do Brasil
- Abraham WeintraubEconomista e professor brasileiro, ex-ministro da Educação do Brasil
Bolsonaro está insatisfeito com a postura de Abraham Weintraub
O ex-ministro da Educação tem atacado a aliança do governo federal com o Centrão
Além disso, ele quer se lançar ao governo de São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro não está satisfeito com a postura do seu ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, que tem feito críticas à aliança do governo com o Centrão, em meio às articulações de lançar sua candidatura ao governo de São Paulo.
Bolsonaro tem defendido publicamente o nome do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para o posto. O apoio a Freitas foi uma das condições impostas por Bolsonaro para se filiar ao PL.
Weintraub voltou no fim de semana ao Brasil para discutir sua candidatura ao governo paulista.
Ele estava nos Estados Unidos desde junho de 2020, quando ganhou um cargo no Banco Mundial, em Washington, após ter sido demitido do Ministério da Educação por ter entrado em atrito com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao participar de uma live do canal do Youtube "ConservaTalk", Weintraub afirmou que os partidos do Centrão são um "grande obstáculo" aos conservadores:
"Uma das frentes que a gente está sofrendo grandes ataques, os conservadores, é justamente uma turma do Centrão. Um grande obstáculo que nós conservadores estamos passando, estamos sendo atacados continuamente, e fomos substituídos por essa turma do Centrão que você citou", avaliou Weintraub.
Na live, estavam ainda outros ex-ministros do governo Bolsonaro, como Ernesto Araújo, que comandou o ministério das Relações Exteriores.
"E o que aconteceu quando o Centrão começou a dominar o governo e pautar o governo? Fui cada vez mais isolado e tirado da capacidade de levar adiante essa política externa transformadora. Porque esse Centrão que veio aí é um Centrão que acha que política externa é fazer tudo que a China quer. Não sei qual o grau de interesse econômico que essas figuras têm com a China", afirmou.
O ex-chanceler reforçou as críticas a Nogueira, Arruda e principalmente a Fábio Faria, dizendo que ele "entregou o 5G para a China", e disse que é preciso saber se os eleitores de Bolsonaro "topam isso".
"O senhor citou três pessoas que são chave nisso. Ciro Nogueira, Fábio Faria, que entregou o 5G para a China, e Flávia Arruda. Isso aí é o seguinte. As pessoas têm que saber isso. Se os eleitores do presidente Bolsonaro, os conservadores, topam isso…(Podem dizer) Vamos tentar continuar a transformar o Brasil internamente, mas vamos deixar o Brasil ser dominado pela China", completou.
Com informações da Agência O GLOBO