Príncipe Harry doa dinheiro de ação judicial à caridade
O Príncipe Harry ganhou uma grande quantidade de dinheiro em um processo judicial recentemente concluído contra um tabloide, e decidiu doar tudo para a caridade.
Capa de cinco revistas masculinas no auge da era das musas da televisão, a ex-Malandrinha e...
Ronilso Pacheco critica o 'silêncio' de grandes denominações evangélicas frente à violência que assola negros e pobres, massa que representa boa parte de seus fiéis
Após quase 7 meses viajando, robô da agência espacial americana desembarcou no dia 18 de fevereiro.
Pintura de 1503 de Leonardo Da Vinci é a obra de arte mais famosa do mundo; conheça uma perspectiva nova sobre o significado desse ícone das artes.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "E aí, rapaziada, a Rota está lá. Se Deus quiser, esses vagabundos vão morrer hoje", comemorou, em áudio, um morador de Mairinque (SP) na noite da última sexta (26) quando soube que a Polícia Militar chegava para salvar uma família cuja propriedade rural havia sido invadida por homens armados. Minutos depois, porém, as comemorações no grupo de WhatsApp deram lugar à tristeza, incredulidade e revolta. Nenhum dos invasores havia sido preso e, pior, a única pessoa morta pelos policiais militares era o dono da propriedade invadida, o empresário Rinaldo Magalhães, 55, o Ninão, morto com tiros de fuzil. "A família foi orientada a procurar a Corregedoria da Polícia Militar, a Ouvidoria da Polícia, a Secretaria da Segurança Pública. Isso não pode ficar impune", reclamou outro integrante do grupo, conforme a série de mensagens obtidas pela Folha. A Corregedoria da Polícia Militar acompanha o caso e pode avocar as investigações conduzidas pelo batalhão da PM da região. Os policiais foram liberados, mas, segundo a Folha apurou, podem ser presos se as suspeitas se confirmarem ao longo das investigações. Eles foram afastados dos trabalhos de rua. A investigação apura ainda se o grupo que invadiu a propriedade da vítima, que os vizinhos pensaram inicialmente se tratar de criminosos, seria formado por PMs que agiram sem mandado, à noite, sem identificação, atrás de uma falsa denúncia de tráfico de drogas, e que, durante a ação, também teriam torturado a dona da casa, Sandra, mulher de Ninão, para obter informações sobre as drogas. O empresário Rinaldo Magalhães, 55, morto em suposto confronto com policiais militares; família diz que homem foi morto quando tentava pedir socorro Arquivo pessoal empresário segura copo de bebida **** A operação policial sob suspeita ocorreu na sexta por volta das 20h30. Rinaldo estava em casa com a mulher e uma filha quando um homem, que se identificou como Paulo, chamou a vítima ao portão. Acreditando ser o jardineiro da propriedade, que também se chama Paulo, o portão foi aberto, mas, no lugar do funcionário, entrou o grupo de homens armados. Certo de que se tratava de um roubo, Magalhães correu para o veículo dele, uma Pajero TR4 blindada, e saiu em busca da ajuda. A filha fugiu para o mato, restando apenas a mulher de Ninão, que se trancou dentro de casa. A porta foi arrombada pelos invasores. Segundo relatou a amigos e parentes, Sandra percebeu haver algo errado quando os homens passaram a perguntar onde estava a droga. Com suas negativas, ela passou a ser agredida com tapas, chutes e xingamentos, até passarem a utilizar sacos de plástico na cabeça dela -para tirar-lhe o ar. Foi em meio a essa sessão de tortura, segundo contou aos amigos, que os homens teriam afirmado serem policiais. A família guarda em sigilo o nome de uma testemunha que acompanhou a sequência de agressões contra Sandra. A pessoa estava na casa com a patroa e teria corrido para debaixo de uma cama momentos antes da invasão e acabou não sendo descoberta pelos homens armados. Enquanto Sandra era agredida, Rinaldo chegava à casa de um vizinho, para quem contou o que estava acontecendo e a quem pediu para chamar a PM. O empresário afirmou que iria tentar ajuda de policiais com o próprio veículo. Ele encontrou uma viatura, mas o resultado foi o pior possível. Não se sabe ao certo o que aconteceu, por falta de testemunhas. A única versão, por ora, é aquela contada pelos PMs, mas amigos e parentes dizem considerá-la uma fraude. De acordo a versão dos PMs, eles estavam na região para averiguar uma denúncia de tráficos de drogas e armas quando "se envolveram em um confronto armado com um infrator que faleceu". Ainda segundo os policiais, eles estavam em patrulhamento quando viram um carro se aproximar, a TR4 branca, características que se encaixam em uma denúncia recebida momentos antes, de que estaria transportando drogas e armas naquela região. Mesmo à noite, e, em tese, com os faróis acessos, os policiais afirmam ter percebido que no outro veículo "um indivíduo segurava o volante e apoiava uma arma em suas mãos". Disseram ainda que quando emparelharam com carro, "observaram que o motorista apontava a arma contra a viatura". "Momento em que o cabo Ricardo deu dois disparos com sua pistola .40 e cabo Santos disparou com seu fuzil 762", diz trecho do boletim de ocorrência. O veículo, ainda versão dos PMs, movimentou-se por cerca de três metros à frente. Os policiais, então, desembarcaram e se protegeram atrás da viatura. "Nesse momento, o condutor do Pajero TR4 desceu com a arma em punho efetuando múltiplos disparos em direção ao tenente Estevan e soldado Miranda. Para defesa da equipe, o primeiro-tenente Estevan efetuou disparo com seu fuzil calibre 556 e o soldado Miranda efetuou dois disparos com calibre 762", disseram os policiais. Após ser baleada, ainda segundo a versão oficial, a vítima ao caiu ao chão e, ao lado do corpo, sua arma, uma pistola Taurus, calibre 765. Magalhães foi socorrido e levado ao Hospital de Mairinque e, segundo a polícia, "não resistiu". "Os policiais militares passam bem e não foram feridos", diz o governo paulista. "Dentro da chácara, em que estava uma mulher, foram localizadas duas armas, carregador de pistola e munições. No total foram apreendidas três armas, com a numeração raspada, incluída a de posse do homem morto, que já respondeu a outros procedimentos criminais", diz nota do governo paulista. Parentes e amigos afirmam que as armas foram plantadas e que Ninão nunca andou armado, muito menos as guardava dentro de casa.
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João Otávio Noronha, que presidiu a Corte entre 2018 e 2020, proferiu votos favoráveis ao senador em investigação sobre esquema das 'rachadinhas'
Com alta de casos, o estado ficará na fase vermelha por duas semanas, com apenas atividades essenciais abertas
'Só não morri por causa dos meus filhos', diz a documentarista Julia Barreto, que encontrou a cura pelo surfe. Agora, a neta de Barretão vai rodar seu primeiro longa-metragem
Namorada de Lumena, Fernanda Maia usou as redes sociais para se declarar para a amada após a...
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta quarta-feira (3) que os Estados Unidos estão prontos para enfrentar a China como for preciso, e considerou a relação com a potência asiática o "maior teste geopolítico" do século.
Momento mais doloroso deste século ocorre no momento em que líder da nação já demonstrou seu despreparo diante do desafio histórico
Antes de mostrar os músculos torneados na piscina do “BBB 21”, Arthur Picoli tentou uma discreta...
De acordo com as investigações, o petróleo subtraído no Rio de Janeiro era transportado para a cidade de Rolândia (Paraná), para adulteração e revenda
Um acumulador transformou um bairro pitoresco em um verdadeiro pesadelo para os moradores do local. Imagens feitas por drones mostram montanhas de lixo ao redor de uma casa na região de Granada Hills, em Los Angeles (EUA). A monstruosidade começou a atrair roedores e baratas, ameaçando a saúde dos habitantes locais.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo dos Estados Unidos acusou o serviço secreto russo de ter envenenado o líder opositor Alexei Navalni, anunciando as primeiras sanções contra Moscou desde que o novo presidente americano, Joe Biden, assumiu em 20 de janeiro. Os alvos das sanções, que incluem o banimento de viagem aos EUA e o congelamento de bens no exterior, são autoridades acusadas de tramar a prisão de Navalni, detido assim que voltou à Rússia após tratar-se por 150 dias na Alemanha. O grupo inclui Alexander Bortnikov, o diretor do FSB (Serviço Federal de Segurança), o principal sucessor da KGB soviética que é apontado pela Casa Branca como responsável pelo envenenamento de Navalni. Além dele, há dois ministros-adjuntos da Defesa, dois responsáveis por política doméstica do Kremlin, o procurador-geral Igor Krasnov e o administrador do Serviço Penitenciário Federal, Alexander Kalachnikov. A ação americana repete medidas já tomadas pela União Europeia e o Reino Unido em outubro, depois que exames apontaram que Navalni, então internado em Berlim, havia sido envenenado com o agente neurotóxico de origem soviética Novitchok (novato, em russo). Ele trabalhava no mês de agosto em dossiês contra políticos pró-Kremlin na cidade de Tomsk, na Sibéria. Posteriormente, em investigação própria, Navalni disse ter descoberto que o veneno foi colocado em uma cueca sua no hotel em que estava. Governos europeus já haviam sugerido a culpa do FSB (Serviço Federal de Segurança), principal sucessor da antiga KGB, mas os EUA fazerem a acusação diretamente estabelece um novo padrão. Ele já havia sido visto na semana passada, quando Biden divulgou um relatório reservado da CIA (Agência Central de Inteligência) em que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, é acusado de autorizar o brutal assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi, em 2018. Em janeiro, Navalni havia voltado a Moscou, só para ser preso acusado de violar sua liberdade condicional num caso antigo em que era acusado de fraude que ele diz ser uma perseguição. Sua sentença de três anos e meio foi retomada, e ele foi levado para uma colônia penal para cumprir os dois anos e oito meses restantes. O local é conhecido por lembrar as condições das temidas cadeias soviéticas. Houve grandes protestos em toda a Rússia, mas a dura repressão, com mais de 10 mil ativistas presos, retirou tração do movimento nas últimas semanas. Putin nega responsabilidade do FSB no caso. Na segunda (1º), a União Europeia havia expandido o escopo de suas próprias sanções sobre Viktor Zolotov, ex-guarda-costas de Vladimir Putin e diretor da Guarda Nacional, unidade pretoriana criada em 2016 pelo presidente que é vista por analistas russos como uma espécie de seguro contra eventuais golpismos. Além dele, os mesmos Kalachnikov e Krasnov agora atingidos pelos EUA, e o chefe do Comitê Investigativo, Alexander Bastrikin. Como costuma ocorrer nesses casos, é uma salva de advertência, a segunda dada por Biden desde que assumiu contra a Rússia. Como se vê, Putin não é afetado diretamente. Na prática, tais sanções só têm impacto político, estabelecendo aquilo que já era perceptível nos primeiros movimentos de Biden em relação à Rússia. Na semana seguinte à sua posse, o americano renovou, de acordo com o que queria Putin, o último e mais importante acordo de controle de armas nucleares estratégicas em vigor. Ao mesmo tempo, anunciou que iria estudar detidamente o caso Navalni e o episódio em que hackers russos são acusados de ter se infiltrado em nove agências governamentais americanas e mais de cem empresas, em 2020. Os temas foram repassados pelo democrata em conversa por telefone com Putin. Ao fazer seu primeiro discurso de política externa, em 4 de fevereiro, Biden dedicou um grande tempo para dizer que a Rússia não iria mais agir impunemente, sugerindo que seu antecessor, Donald Trump, havia feito vista grossa. Cabe lembrar que o republicano sempre foi acusado de ter sido ajudado pelo Kremlin, por meio de interferência virtual no pleito de 2016, algo que ele e Putin negam. Para Biden, a pressão sobre Putin é conveniente, já que ele assume o papel de durão na política externa e agrada a seus aliados europeus, sempre temerosos sobre as intenções de Moscou. Desta forma, reafirma sua vontade de remendar os laços que foram esgarçados na relação transatlântica por Trump. Por outro lado, se diferencia do antecessor e ganha tempo para lidar com a questão central de sua diplomacia, a relação com a potência ascendente China. Até aqui, Biden apenas enviou sinais de força ao colocar dois grupos de porta-aviões para treinar no mar do Sul da China, disputado por Pequim, e criou um grupo no Pentágono para fazer um relatório sobre os riscos reais que a ditadura comunista representa aos EUA. Na segunda, um relatório do Escritório do Representante Comercial dos EUA, uma agência federal, indicou que não deverá haver grande mudança na relação com a China, deteriorada sob Trump. Desde que anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014, uma resposta geopolítica coerente com a visão do Kremlin de que o país vizinho precisa ou ser aliado ou neutro, já que separa seu território das forças da Otan (aliança militar liderada por Washington), Putin virou um vilão de carteirinha na Europa. O gasto com defesa de países da franja leste da Otan subiu, e a aliança reforçou suas posições nele, criando inclusive uma pequena força aérea multinacional para proteger os Estados Bálticos, os mais vulneráveis a uma eventual agressão russa. A crise política que ameaça a ditadura em Belarus desde a fraude nas eleições de agosto passado resultou num reforço do elo militar entre Minsk e Moscou, que assinaram nesta terça (2) um acordo de cooperação inédito e válido por cinco anos. Isso demonstra a disposição de Putin ante o destino que lhe é apresentado pela geografia. Assim como a Ucrânia, a Belarus é um tampão entre a Rússia e a Europa. A partir da absorção da Crimeia, território de maioria russa étnica, o Ocidente aplica sanções econômicas contra a Rússia. Diferentemente das ações contra indivíduos, que usualmente não dão em nada na prática, as medidas tiveram impacto sobre a economia russa. Há debate sobre o quão grande é esse efeito. O FMI (Fundo Monetário Internacional) estimou que ela custou, de 2014 a 2018, cerca de 0,2 ponto percentual por ano do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) russo. Já o banco francês BNP Paribas estimou, no ano passado, um impacto global maior, de 8 pontos do PIB em seis anos, algo na casa de US$ 100 bilhões (R$ 570 bilhões nesta terça) em perdas para companhias russas. Certa é a consequência da restrição de crédito para empresas do país de Putin, assim como para bancos grandes com operação no exterior. Essas amarras, segundo relatório de uma dessas instituições, o Sberbank, têm dificultado o aumento na competitividade e na diversificação da economia. Para complicar, a receita de exportação de Moscou depende de petróleo e gás natural, afetados duramente pela variação nos preços ao longo dos anos e pela depreciação decorrente da queda de demanda na pandemia da Covid-19. Aqui há instrumentos ocidentais que preocupam o Kremlin, como as sanções contra empresas europeias que são sócias do gasoduto Nord Stream 2, que está quase pronto e aumentará a capacidade de envio do produto para a Alemanha e outros países sem passar por áreas conturbadas Ucrânia e Belarus. Apesar de queixas políticas, por ora a "realpolitik" deu as cartas, e os alemães mantiveram o negócio. Por ora, o Kremlin dá de ombros. O chanceler Serguei Lavrov afirmou nesta terça, antes do anúncio americano e ao comentar as sanções europeias, que tudo seria respondido à altura. É outro truísmo, já que a praxe é essa e os efeitos, igualmente inócuos. A crise ocorre num momento em que Putin colhe louros inusuais de uma ofensiva de "soft power" a partir da oferta da vacina russa contra o novo coronavírus Sputnik V, que já foi aprovada em 39 países, inclusive os membros da União Europeia Hungria e Eslováquia.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A escritura pública da compra da mansão do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), por R$ 6 milhões, mostra que a parcela inicial do financiamento imobiliário equivale a mais da metade da renda declarada do casal. Segundo o contrato de compra e venda, ao qual a reportagem teve acesso, a prestação assumida pelo parlamentar e por sua mulher, a dentista Fernanda Bolsonaro, é de R$ 18.744,16. Juntos, segundo o documento registrado em Brazlândia (a 45km de Brasília), eles comprovaram renda de R$ 36.957,68. Ele declarou ganhar R$ 28.307,68 e ela, R$ 8.650. As rendas, somadas, são menores que a mínima exigida pelo BRB (Banco de Brasília) para contratação de financiamento nessas condições. Segundo simulador disponível no site da instituição, nessa linha, o tomador precisaria ganhar pelo menos R$ 46.401,25. A instituição financeira é controlada pelo governo do Distrito Federal, comandado por Ibaneis Rocha (MDB), um aliado de Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o site do Senado, o salário líquido do parlamentar é de R$ 24.906,62. Na compra da casa, localizada no Lago Sul, região nobre de Brasília, o casal financiou R$ 3,1 milhões, e o prazo para a compra do imóvel foi de 360 meses (30 anos). O senador optou por taxa reduzida de 3,65% ao ano mais IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O saldo devedor é corrigido mensalmente pela inflação. O valor da parcela flutua de acordo com a variação do índice e o sistema escolhido foi o SAC (Sistema de Amortização Constante), com prestações mais altas no início e que diminuem progressivamente. Para ter a taxa reduzida de 3,65%, o senador precisou fazer a portabilidade de salário para o BRB e contratar produtos como cheque especial e cartão de crédito. A taxa efetiva, após acréscimo de encargos, é de 3,71%. Caso ele desista dos produtos financeiros da instituição no meio do contrato, ele precisará pagar a "taxa de balcão", que é de 4,75%, disponível para quem não é cliente do banco. Fora o financiamento do BRB, Flávio pagou R$ 2,87 milhões de entrada, o equivalente a 48% do imóvel. O empresário Juscelino Sarkis, da RVA Construções e Incorporações -o imóvel estava em nome da empresa-, disse à reportagem que Flávio fez duas TEDs (transferências bancárias eletrônicas). "Foi uma transação normal, feita através de imobiliária", disse Sarkis. "Eu não tive contato com o senador. Eu não o conheço." A modalidade escolhida por Flávio é, atualmente, a mais cara disponível no BRB. De acordo com o site da instituição, o banco oferece três linhas de crédito imobiliário -uma com juros a partir de 3,4% mais inflação, escolhida por Flávio, outra a partir de 6,25% ao ano mais a TR (Taxa Referencial), hoje zerada, e há ainda a modalidade que cobra 3,89% mais a correção da poupança, atualmente a 1,4% ao ano. O IPCA acumulado em 12 meses de janeiro ficou em 4,56%. Assim, a taxa ficaria a 8,21% ao ano nas condições atuais. A linha corrigida pela poupança ficaria no mínimo a 5,29% ao ano e a atrelada à TR permaneceria em 6,25%. Denunciado à Justiça em novembro de 2020 sob a acusação de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das "rachadinhas", Flávio comprou a casa com a mulher em janeiro. Em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (2), Flávio afirmou que usou recursos da venda de um imóvel no Rio para comprar a casa. Ele negou qualquer ilicitude no negócio. "Tudo registrado em escritura pública", diz nota divulgada pela assessoria de imprensa do parlamentar. "Qualquer coisa além disso é pura especulação ou desinformação por parte de alguns veículos de comunicação." Questionada após a divulgação do comunicado, a assessoria do senador informou que o imóvel vendido foi um apartamento na Barra da Tijuca. Sem detalhar como foi feito o pagamento da entrada, a nota afirma que mais da metade do valor da transação imobiliária (R$ 3,1 milhões) ocorreu por intermédio de financiamento imobiliário. Em nota, o BRB afirmou que o reajuste pelo IPCA é feito mensalmente, "mediante aplicação do índice divulgado no mês anterior, na atualização do saldo devedor". "O BRB ressalta que, no simulador de crédito imobiliário do Banco, a parcela inicial apresentada leva em consideração unicamente a taxa de juros pactuada, ou seja , a parte fixa. Não considera a variação pelo IPCA, uma vez que o índice é variável e divulgado mensalmente", diz. De acordo com a instituição, as condições estão disponíveis para todos os clientes, conforme análise de risco de crédito e avaliação das instâncias competentes. Sobre a mansão financiada por Flávio, o banco respondeu que, "respeitando o sigilo bancário, o BRB não comenta casos específicos de seus clientes". Veja íntegra da nota de Flávio Bolsonaro: "A casa adquirida pelo senador Flávio Bolsonaro em Brasília foi comprada com recursos próprios, em especial oriundos da venda seu imóvel no Rio de Janeiro. Mais da metade do valor da operação ocorreu por intermédio de financiamento imobiliário. Tudo registrado em escritura pública. Qualquer coisa além disso é pura especulação ou desinformação por parte de alguns veículos de comunicação."
Sem apoio do Palácio do Planalto, governadores e prefeitos formam consórcios, buscam laboratórios e organizam financiamento para agilizar a aplicação de vacinas
Karol Conká tombou, mas já está se reerguendo. De acordo com o colunista Chico Barney, do UOL, o...