Prateleira de supermercado cai em cima de funcionário
Um funcionário de um supermercado em Bruxelas, na Bélgica, teve uma surpresa desagradável enquanto limpava uma prateleira.
Os profissionais não integram o grupo prioritário da imunização, mas mesmo assim receberam a aplicação da dose, em cidades em Sergipe e Pernambuco.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O atraso na operação de envio de um avião para recolher vacinas na Índia e o risco de adiamento da produção de imunizantes no Brasil diante de travas impostas pela China para a exportação de insumos desencadearam um bombardeio de críticas ao chanceler Ernesto Araújo, que tem sido apontado por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como corresponsável por episódios considerados vexames diplomáticos para o Brasil. Segundo auxiliares de Bolsonaro, que falaram sob condição de anonimato, a área de relações exteriores contribuiu para a derrota política de peso sofrida pelo Palácio do Planalto no fim de semana: o protagonismo praticamente isolado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no início da vacinação no Brasil. O governo vinha tentando antecipar desde dezembro um lote de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca produzidas em um laboratório indiano. O objetivo era que as doses fossem usadas para dar o pontapé na campanha de vacinação no Brasil. Uma cerimônia no Planalto estava sendo preparada para a ocasião. Ao longo de semanas, Araújo coordenou esforços para conseguir a liberação da carga a tempo de garantir o cronograma desejado pelo Planalto, mas não houve êxito e, até o momento, não há prazo para que isso ocorra. Em uma entrevista na segunda-feira (18), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a mencionar o fuso horário como uma das dificuldades diplomáticas -Nova Déli está oito horas e meia à frente do Brasil. Foram várias as gestões diplomáticas. Bolsonaro enviou uma carta ao premiê Narendra Modi em 8 de janeiro pedindo urgência na concessão da autorização e, dias depois, Araújo telefonou para seu contraparte no país asiático, Subrahmanyam Jaishankar. Na segunda (18), Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o embaixador da Índia, Suresh Reddy, em novo apelo, mas, segundo Pazuello, a previsão seguia em um inconclusivo "deverá ser resolvido nos próximos dias desta semana". A principal crítica contra Araújo é que ele deveria ter sido claro sobre as dificuldades políticas para que a Índia desse luz verde para a venda, uma vez que Nova Déli não quis possibilitar a venda antes de iniciar a sua própria campanha de vacinação --algo que ocorreu no sábado (16). Além do mais, os indianos estabeleceram um plano que prevê o envio de doses primeiro para nações vizinhas (Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles). O comunicado divulgado pela chancelaria indiana não cita o Brasil. Interlocutores no Itamaraty próximos a Araújo defendem o chanceler das críticas e dizem que todas as informações foram prestadas. Eles afirmam ainda que o ministério mobilizou esforços, em Brasília e na embaixada em Nova Déli, para tentar viabilizar a entrega. Também alegam que o chanceler sempre defendeu que as conversas com os indianos ocorresse de forma discreta. Pessoas que acompanharam as conversas ressaltaram que a ampla publicidade dada pelo governo --que chegou a adesivar o avião que realizaria a viagem-- foram um obstáculo adicional nas negociações. O chanceler de Bolsonaro também virou alvo de queixas diante do risco de o país ver atrasada a produção de vacinas sem a chegada de matéria prima proveniente da China. Tanto o Butantan quanto a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) estão em alerta pelo represamento de insumos para os fármacos promovido pelo governo chinês. Ligado ao governo de São Paulo, o Butantan produz no Brasil a Coronavac, enquanto que a Fiocruz será a responsável por fabricar a Oxford/AstraZeneca. Pazuello e Doria já comentaram publicamente os atrasos e pediram sua liberação. A possibilidade de um impasse que atrase a vacinação no Brasil, particularmente o cronograma da Fiocruz, é visto no Palácio do Planalto como uma nova ameaça de revés para o governo Bolsonaro. E Araújo também virou vidraça de membros do governo que advogam por uma menor carga ideológica na condução da política externa do país. Eles se queixam que os constantes embates com a China criaram dificuldades de interlocução num momento em que o país depende da boa vontade de Pequim. O problema é que a retórica anti-China no governo vai além do chanceler: foi adotada pelo filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e pelo próprio mandatário. O ano passado foi marcado por embates entre autoridades do governo Bolsonaro, entre elas Araújo e o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. Numa das trocas de críticas públicas entre o embaixador e Eduardo, Araújo saiu em defesa do filho de Bolsonaro e classificou a reação do chinês como desproporcional. Interlocutores consultados pela reportagem dizem que a relação de Araújo com o embaixador chinês é péssima e que o diálogo do Itamaraty com a missão diplomática em Brasília está interditado. Outros membros do governo, como a ministra Tereza Cristina (Agricultura) e o vice-presidente Hamilton Mourão, têm bom trânsito com os representantes da China no Brasil, mas a falta de um canal desobstruído com o ministério das Relações Exteriores é considerado um fator que dificulta a comunicação. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem encontro com o diplomata chinês nesta quarta-feira (20) para tentar desembaraçar as negociações. Diplomatas ouvidos pela reportagem disseram que não é possível determinar se as dificuldades para a autorização dos insumos são uma resposta às declarações anti-China do governo Bolsonaro. Mas destacaram que é inquestionável que o atual clima político "no mínimo" não ajuda nas conversas. Pessoas próximas ao chanceler rebatem as críticas e afirmam que a situação com a matéria prima das vacinas é uma questão comercial, de excesso de demanda. Dizem que a situação política não interfere nas conversas e que o Itamaraty trabalha para garantir os insumos tanto para o Butantan quanto para a Fiocruz. No Planalto, a avaliação é que a derrota política de Bolsonaro para Doria será ainda maior caso o governo de São Paulo consiga agilizar o envio dos insumos para a produção da Coronavac e a Fiocruz continue enfrentando dificuldades. Esse cenário, dizem, tende a aumentar o protagonismo de Doria no processo de vacinação no Brasil. Nesta terça, em Ribeirão Preto (SP), o tucano não poupou críticas ao governo Bolsonaro. Ele atacou o fato de Bolsonaro ter colocado em dúvida a qualidade e a eficácia da Coronavac e lembrou que, até o momento, esta é a única vacina disponível no Brasil contra a Covid-19. "Onde estão as outras vacinas? Será que mais uma vez, além de falta de seringas, agulhas, falta de logística, testes desperdiçados com prazo vencido... Até quando vamos ter a incompetência do governo federal diante de uma pandemia que já levou a vida de mais de 215 mil brasileiros?", questionou.
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