Preço da cesta básica tem alta de 29% em um ano em São Paulo
Cesta básica na capital paulista teve alta de 29%
Maiores altas foram do óleo e do arroz
Únicos a ter retração foram alho e água sanitária
O preço da cesta básica na cidade de São Paulo teve uma alta de 29% entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, segundo um levantamento com base na pesquisa mensal da Fundação Procon-SP, em convênio com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em 28 de fevereiro do ano passado, o preço médio era de R$ 786,51 e em 26 de fevereiro deste ano saltou para R$ 1.014,63.
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O grupo alimentação passou de R$ 676,82 para R$ 893,56, uma alta de 32,02%, enquanto o de higiene pessoal teve uma variação de 12,06%, de R$ 66,27 para R$ 74,26. A grupo limpeza foi de limpeza, de R$ 43,42 para R$ 46,81, uma alta de 7,81%.
Maiores e menores variações
No período, os produtos que mais subiram foram:
Óleo de soja (900ml): 93,01%
Arroz (5kg): 82,63%
Cebola (kg): 57,96%
Sabão em barra (unidade): 47,76%
Carne de segunda (kg): 43,03%
Os únicos que ficaram mais baratos:
Alho (kg): -4,27%
Água sanitária (litro): -4,55%
Além dos itens acima, tiveram alta a batata (41,77%), carne de primeira (kg) (38,97%), feijão carioquinha (kg) (22,60%), frango resfriado inteiro (kg) (14,59%) e ovos brancos (dúzia) (12,29%).
Motivos
Questões sazonais, problemas climáticos, preços das commodities e variações cambiais foram alguns dos motivos listados pelo Procon para explicar a flutuação de preços. Outras justificativas foram escassez de oferta ou demanda pelos produtos e desoneração de tributos, dentre outras.