Presidente da Bielorrússia anuncia detenção de "terrorista ucraniano"
O Presidente da Bielorrússia revelou a detenção de um alegado terrorista ucraniano, que estará ligado aos serviços secretos, acrescentou Alexander Lukashenko, e que esteve envolvido com mais dois cúmplices numa tentativa de sabotagem de um avião A-50 na base aérea de Machulishchi, a sul de Minsk, no centro do país.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia refuta as alegações de Lukashenko e nega qualquer envolvimento de Kiev nos supostos eventos ocorridos em Machulishchi.
O líder bielorrusso disse tratar-se de um russo com passaporte ucraniano, que residiu na Crimeira e tem conhecimentos na áreas das tecnologias informáticas, e que estaria a ser treinado há mais de um mês pelos serviços secretos da Ucrânia e dos Estados Unidos "para cometer atos terroristas" contra a Bielorrússia, numa sabotagem em preparação "há mais de seis meses".
Lukashenko garante terem sido utilizadas "as mais altas tecnologias" e que o estava a ser preparado era "realmente incrível", mas dizendo não poder entrar em detalhes além de que seria uma sabotagem com recurso a um pequeno drone de fabrico chinês, de um modelo que pode ser adquirido na Bielorrússia, mas que teria sido comprado nos Estados Unidos e levado para a Ucrânia.
"Felizmente, o avião não sofreu danos significativos, exceto uns aranhões e um buraco no casco, não impeditivo de funcionar. No entanto, pedimos à Rússia para levar a aeronave e a substituíssem por outra. O que aconteceu", referiu Lukashenko, durante uma cerimónia de entrega de prémios, em Minsk.