"A previsão é não chegar a 800 pessoas": há um ano, Bolsonaro previa menos de mil mortes por covid
Reprodução/TV Brasil/EBC
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os irmãos Gustavo e Alessandra Bortoleti, de Mirandópolis (SP), viveram o calvário da Covid-19 de forma simultânea. Começaram a sentir os primeiros sintomas da doença na última semana de março. No dia 31 daquele mês, com algumas horas de diferença, o comerciante Gustavo, 44, e a esteticista Alessandra, 45, foram internados no Hospital Regional da cidade. Em 2 de abril, ambos foram para a UTI. No dia 9, Gustavo morreu por volta de 18h. Sua irmã, pouco antes da meia-noite. A tragédia familiar chocou a cidade no noroeste do estado, a 595 km de São Paulo, e se tornou simbólica do momento crítico vivido por seus 30 mil moradores. O drama também colocou os holofotes sobre a gestão do prefeito Everton Sodario (PSL), 27, apoiador inconteste do presidente Jair Bolsonaro, que desde o início da pandemia seguiu o receituário pregado pelo governo federal: minimizou a doença, pregou contra o distanciamento social e as restrições ao comércio, atacou a vacina do Butantan e promoveu o chamado "tratamento precoce", sem eficácia comprovada. No período de 19 de março a 19 de abril, o total de mortes contabilizadas pela prefeitura desde o início da pandemia passou de 24 para 65, um salto de 170,8%. Já o número de casos confirmados subiu 52,5% no período, chegando a 1.853. Como comparação, o aumento de mortes no estado de São Paulo nesse mesmo intervalo foi de 32,5%, e o de casos, 20,6%. No país, as mortes cresceram 29,1% e os casos, 17,7% no período. A situação levou ao colapso total o hospital estadual onde os irmãos morreram, o principal da região, mesmo após a capacidade de leitos de UTI para Covid ter sido ampliada de 10 para 18. Em 29 de março, seu diretor, Nivaldo Francisco Alves Filho, emitiu uma circular dizendo que a ocupação de leitos de UTI para Covid era de 185%. Em outras palavras, quase metade dos pacientes estava sendo atendida de forma improvisada, em leitos montados onde houvesse espaço. "Cheguei num determinado momento em que não tinha mais onde colocar doente", relata o diretor. Duas vezes no último mês, ele precisou suspender temporariamente o recebimento de pacientes, por absoluta incapacidade de acomodá-los. Segundo relato colhido pela reportagem dentro do hospital, no auge da crise havia pacientes internados na enfermaria e em locais como a sala de endoscopia. Houve momentos com falta de material como luvas, seringas e agulhas. Medicamentos usados para sedar pacientes antes da intubação, como midazolam e fentanil, foram substituídos por outros menos indicados, como diazepam e morfina. O diretor nega a escassez de material e remédio, mas admite a situação crítica do hospital, com as equipes extenuadas. "Temos óbitos todos os dias. Chegamos a ter cinco num único dia", diz ele. A situação é agravada, afirma ele, pela entrada de pacientes que vêm de municípios vizinhos, cerca de 40% do total. Na última quinta-feira (15), quando Alves Filho falou com a reportagem, a ocupação de leitos de Covid estava um pouco menos dramática, em 111%. Segundo o diretor, isso se deve ao medo das pessoas, que passaram a ficar mais em casa. E demonstra, segundo ele, que o isolamento social funciona. "A gente tem um prefeito que abriu o comércio, enquanto todo mundo estava buscando restringir. E acabou gerando esse transtorno, porque teve maior circulação de pessoas", afirma. Conhecido como "Bolsonaro caipira", Sodario é um ex-ativista de direita que foi eleito para um mandato tampão como prefeito em 2019 e reeleito no ano passado. Nas redes sociais, ataca de maneira dura o governador João Doria (PSDB) por causa da pandemia, a quem já chamou de "canalha", "traidor do povo" e "calcinha apertada". Desde o início da pandemia, insurgiu-se contra o Plano São Paulo, mantendo o comércio aberto, o que lhe valeu uma multa de R$ 40 mil e o bloqueio dos bens pelo Ministério Público. Rotineiramente, Sodario aparece em fotos sem máscara perambulando pela cidade, dizendo que "aqui não tem home office". Ele também é defensor do uso de medicamentos como hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina contra a Covid, apesar de não terem eficácia comprovada pela grande maioria da comunidade científica. A prefeitura gastou desde o início do ano R$ 22 mil na compra de 26 mil comprimidos destes remédios para o serviço municipal de saúde, ignorando as evidências e o riscos à saúde que representam. As compras seguiram a todo o vapor mesmo no auge da piora dos casos. Em 30 de março, foram mais 3.000 pílulas de azitromicina adquiridas com dinheiro público. Sodario também é um cético da Coronavac, assim como Bolsonaro. "Sou o primeiro a não tomar essa vacina chinesa e não obrigarei meu povo a tomar essa porcaria", escreveu, em 16 de outubro de 2020. Em conversa com a reportagem, o prefeito não moderou o discurso, apesar de recentemente ter feito alguns acenos a seus críticos, como ter colocado outdoors na cidade pedindo para as pessoas usarem máscara. Ele atribuiu o salto de casos na cidade à chegada de pacientes de fora, que trouxeram variantes mais agressivas da doença. "Tivemos no ano passado todo 12 óbitos pelo vírus chinês. Mas temos um hospital que é referência na região, que começou a receber pessoas de todo o estado, e as variantes começaram a circular", afirmou. Sodario atribui ao governo Doria a maior responsabilidade pelas mortes. "Tivemos mortes por causa da falta de leitos, de insumos, da inércia do governo de estado", diz. Mesmo com a explosão da doença, ele afirma ser desnecessário apertar as restrições de circulação, embora Mirandópolis agora esteja seguindo o Plano São Paulo, depois da multa que o prefeito levou. "Não é o comércio que faz o vírus se propagar, aqui são lojas pequenas", afirma. Ele segue se dizendo convencido de que o "tratamento precoce" funciona. "Não tenho dúvida de que os remédios amenizaram a situação. Os médicos aqui têm o medicamento à disposição, caso queiram usar. O município não sai distribuindo, precisa do receituário", diz. O prefeito diz já ter aplicado 6.500 doses da vacina, embora pessoalmente mantenha posição contrária a elas. "Eu não tomo a Coronavac, porque tem uma eficácia bastante baixa. Todas essas vacinas foram feitas de forma bastante precipitada. Mas não vou proibir o munícipe de tomar", diz o prefeito, que afirma fazer a divulgação dos postos de vacinação e ter instalado um sistema drive-thru. Sobre a pecha de ser negacionista, diz que é injusta. "Negacionistas são os que são contra o tratamento precoce, ou os que não entendem que as pessoas precisam também trabalhar. Apenas tenho pensamento divergente da maioria dos prefeitos e governadores", diz.
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