Professor australiano é um dos três reféns libertados em Papua Nova Guiné

Por Kirsty Needham

SYDNEY (Reuters) - Um arqueólogo australiano e dois pesquisadores de Papua Nova Guiné que estavam detidos há uma semana por 20 homens armados em uma parte remota do país insular do Pacífico foram libertados neste domingo, enquanto os criminosos continuam foragidos, disse uma autoridade local à Reuters.

O professor Bryce Barker e a estudante de doutorado Teppsy Beni, ambos da University of Southern Queensland, e a pesquisadora do Museu Nacional da Papua Nova Guiné, Jemina Haro, foram libertados após o pagamento de um resgate, disse Alphonse Seiyaka, funcionário do governo local de Mount Bosavi, onde os três foram mantidos em cativeiro.

"Os criminosos não foram pegos", disse Seiyaka. Assim que os soldados trocaram o dinheiro pelo australiano e pelas duas mulheres de Papua Nova Guiné, disse ele, os malfeitores "fugiram pelo mato".

Seiyaka se recusou a especificar o valor do resgate, mas disse que era menos do que os 3,5 milhões de kina (ou 960 mil dólares) exigidos inicialmente.

A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, agradeceu ao governo de Papua Nova Guiné por "garantir uma resolução segura e pacífica".

O primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, James Marape, disse que este foi o primeiro incidente deste tipo em seu país, que é rico em recursos naturais mas empobrecido. "Isso não irá se repetir", disse.

(Reportagem de Kirsty Needham; Reportagem adicional de Sam McKeith)