Antonio Tiberi, jovem promessa do ciclismo italiano e integrante da equipe Trek-Segafredo da primeira divisão do ciclismo (UCI World Tour), protagonizou um grande escândalo que o deixa em situação complicada.

O atleta de Roma matou um gato enquanto testava uma espingarda de ar comprimido, de acordo com o jornal italiano 'Il Corriere della Sera', e as críticas não param nas redes sociais.

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O fato aconteceu em junho do ano passado mas só veio à tona agora. Tiberi defende que estava testando a arma. "Queria medir a capacidade de tiro", confessou. Especificamente, ele mirou no gato de sua janela, atirando em sua cabeça e causando sua morte no local.

"Apontei para um sinal de trânsito e admito que tentei acertar um gato", disse ele. O animal, em particular, havia sido adotado por Pedini Amati, ministro do Turismo e Correios de San Marino. Mais escândalo se possível, antes do qual Roman decidiu se desculpar. "Eu não tinha intenção de machucá-lo, pensei que não era letal", acrescentou no depoimento ao juiz publicado pelo portal italiano.

Tiberi foi multado em 4.000 euros (pouco mais de 22 mil reais) e sua arma foi confiscada, mas sua figura é questionada por torcedores do esporte. Uma promessa, que foi campeã mundial de contra-relógio na categoria júnior e no ano passado venceu uma jornada da Volta à Hungria, tradicional prova criada em 1925 e que faz parte dos Circuitos Continentais UCI.

Tiberi começou o ano com resultados promissores: foi oitavo no Tour Down Under, disputada no início do ano em torno do Sul da Austrália na cidade de Adelaide e agora foi sétimo na classificação no recém-concluído UAE Tour, disputado nos Emirados Árabes Unidos.