Regina Duarte sinaliza sim ao convite de Bolsonaro para cultura: 'vamos noivar'

Foto: by Rogerio Gomes/Brazil Photo Press/LatinContent via Getty Images
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A atriz Regina Duarte afirmou que começarå nesta terça-feira (21) o período de testes na Secretaria Especial da Cultura. Após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, a atriz teria aceitado substituir Roberto Alvim no posto.

Ao deixar a reunião, realizada no Rio de Janeiro, a atriz disse estar “noivando” com o governo.

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Ela jå havia sido convidada anteriormente, mas havia recusado. Depois da queda de Alvim após vídeo citando ministro nazista, o assédio dos membros do governo aumentou e dessa vez o convite teria sido aceito.

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Em nota, o PalĂĄcio do Planalto confirma a ida da atriz Ă  BrasĂ­lia. "ApĂłs conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estarĂĄ em BrasĂ­lia na prĂłxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Nacional de Cultura do governo federal".

Regina Duarte Ă© uma das maiores apoiadoras de Bolsonaro no mundo artĂ­stico. Em 2018, durante campanha eleitoral, ela participou de um ato a favor do entĂŁo candidato do PSL na Avenida Paulista, em SĂŁo Paulo.

Ela chegou a afirmar, em declaração ao jornal “O Estado de SĂŁo Paulo”, que Bolsonaro Ă© "um cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai, e que faz brincadeiras homofĂłbicas, mas Ă© da boca pra fora".

Queda de Roberto Alvim

O ex-secretĂĄrio de Cultura, Roberto Alvim, foi demitido pelo presidente na Ășltima sexta-feira (17). Alvim acabou exonerado apĂłs a repercussĂŁo negativa de um discurso em que parafraseou um discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do governo de Adolph Hitler, na Alemanha nazista.

Alvim foi o terceiro titular da Cultura no governo Bolsonaro. Em agosto, o entĂŁo secretĂĄrio Henrique Pires deixou o cargo apĂłs polĂȘmica envolvendo filmes com temĂĄtica LGBT. À Ă©poca, ele afirmou que preferia sair a "bater palma para censura".

Posteriormente, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação após cerca de dois meses.