Rio de Janeiro fecha praias para reduzir contágios
O Rio de Janeiro tenta conter o aumento dos casos de coronavírus. A prefeitura da cidade anunciou nesta sexta-feira mais restrições no final de semana, incluindo o fechamento das praias.
Homem casado pagava uma mensalidade aos pais da garota para que deixassem ela dormir na casa dele por alguns dias na semana.
Como outras celebridades, Anitta manifestou-se contra Salles no Twitter por meio da hashtag #ForaSalles
Intimação aconteceu após publicação do psolista em que "lembrou" a Bolsonaro que "a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina"
Com uma extensa carreira no cinema e na televisão (só de novelas foram 13), Nicole Puzzi ainda é...
Janaína Mendes sempre levou uma vida discreta e se manteve longe dos holofotes desde que se tornou...
Todo surfista que se preza tem nas areias esperando por ele uma sereia para chamar de sua. E após...
A defesa da mulher afirmou que ela só sentiu-se segura para falar a verdade após a prisão temporária de Jairinho
Bolsonaro pediu a palavra e fez críticas ao artigo que fala em “autodeterminação informativa”, talvez confundindo com a discussão sobre autodeterminação de gênero
Com ajuda do serviço, Mariana Fossati foi encontrada com sinais de desnutrição, ferida, mas consciente
Dubladora de "Peppa Pig", "iCarly" e "Rebelde", Ana Lúcia Menezes morreu nesta terça-feira, dia 20,...
Quem acompanha as baterias do Circuito Mundial de Surfe deve ter reparado que Italo Ferreira não...
A sessão de tortura que levou uma menina de 6 anos a ser internada em estado grave em Porto Real,...
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de 36 artistas do Brasil e dos EUA enviou uma carta ao presidente Joe Biden pedindo que ele não feche um acordo com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) antes que ocorra uma redução real no desmatamento na Amazônia. O texto afirma ainda que antes que qualquer compromisso seja firmado, deve-se garantir a livre participação da sociedade civil nos debates ambientais. "Ações urgentes devem ser tomadas para enfrentar as ameaças à Amazônia, ao nosso clima e aos direitos humanos, mas um acordo com o Bolsonaro não é a solução. Encorajamos você a continuar o diálogo com povos indígenas e comunidades tradicionais da Bacia Amazônica, com governos subnacionais e a sociedade civil (...) antes de anunciar quaisquer compromissos ou liberar quaisquer fundos", diz o texto. O documento foi assinado pelos atores Alec Baldwin, Joaquin Phoenix, Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo e Orlando Bloom, além dos cantores Katy Perry e Roger Waters, entre outros. Do lado brasileiro, subscrevem Caetano Veloso, Fernando Meirelles, Marisa Monte, Sonia Braga e Wagner Moura (veja a íntegra da carta e a lista completa ao final desta reportagem). Nosso futuro climático depende da proteção da Amazônia e do apoio aos defensores indígenas da floresta. Tenho orgulho de prestar minha solidariedade a eles. Nos unimos para exigir: Presidente Biden: com Bolsonaro não há acordo!, disse o ator Mark Ruffalo, que interpretou o super-herói Hulk nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel. "Presidente Biden, não assine nenhum acordo com Bolsonaro. Ele vai traí-lo. Bolsonaro é uma ameaça constante. Não apenas aos povos indígenas e ao meio ambiente mas também às políticas sociais que colocaram o Brasil em sintonia com grandes nações civilizadas", afirmou a atriz Sônia Braga, de acordo com a Amazon Watch, uma das entidades que atuaram na elaboração da carta. O manifesto dos artistas se junta a outros pedidos feitos a Biden nos últimos dias, que o instam a não fechar um acordo com Bolsonaro sem que haja participação da sociedade. No começo de abril, mais de 200 entidades brasileiras enviaram uma carta à Casa Branca para pedir ao presidente americano que não fizesse um acordo a portas fechadas com Bolsonaro, pois consideram que a gestão federal não tem legitimidade para representar o Brasil. Na semana passada, senadores democratas enviaram uma carta a Biden pedindo que a Casa Branca só libere fundos ao Brasil para ajudar na preservação da Amazônia se houver um compromisso sério do governo Bolsonaro com a redução do desmatamento e punição a crimes ambientais. Em reunião recente com membros da equipe de John Kerry, enviado especial da Casa Branca para o clima, organizações enfatizaram que o presidente brasileiro não é confiável e que repassar recursos antes de haver progresso real seria premiar o retrocesso na política ambiental do país e ajudar na estratégia de relações públicas de Bolsonaro. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vem tentando convencer os EUA a enviarem dinheiro ao Brasil em troca de metas de redução de desmatamento. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, declarou que conseguiria reduzir a devastação da floresta amazônica em até 40% em 12 meses mas somente se recebesse US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) de países estrangeiros. Na semana passada, em carta enviada a Biden, Bolsonaro se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal em território brasileiro até 2030 e ponderou que a meta "exigirá recursos vultosos e políticas públicas abrangentes". Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o presidente brasileiro avalia anunciar mais recursos para agências como Ibama e ICMBio durante a cúpula de Biden, mas enfrenta resistência do Ministério da Economia, que não quer ampliar despesas em meio à pandemia e à crise fiscal. Os americanos querem que Bolsonaro afirme que não vai mais tolerar o desmatamento ilegal no Brasil e apresente um plano concreto para diminuir os números de destruição das florestas no curto prazo, o que poderia incluir o aumento de verba para órgãos de fiscalização do meio ambiente. A Casa Branca realizará nesta quinta (22) e sexta (23) a Cúpula do Clima, durante a qual o presidente americano quer recolocar os EUA como líderes ambientais e que tem como ambição de limitar o aquecimento global a 1,5 ºC. Para isso, Biden vai anunciar novas metas para o país para diminuir até zerar a emissão de gases que geram o efeito estufa. O evento, com dezenas de líderes mundiais, será online e transmitido ao vivo. Ao todo, há 40 líderes convidados, incluindo Bolsonaro, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra alemã, Angela Merkel. O Brasil deve discursar na sessão de abertura, assim como a China. Interlocutores americanos dizem querer ver no encontro mais do que apenas o compromisso de Bolsonaro com o fim do desmatamento ilegal até 2030. Eles insistem que é preciso mostrar ações imediatas para que as promessas produzam resultados tangíveis. O desmatamento na Amazônia cresceu 9,5% entre agosto de 2019 e julho de 2020, segundo dados do governo brasileiro. Foi o maior percentual em uma década. A derrubada da mata é acompanhada por um crescimento das queimadas na região. Bolsonaro e membros de sua equipe costumam minimizar o problema, além de fazer críticas ao trabalho de ONGs. Em 2019, Bolsonaro disse que elas eram suspeitas de incendiar a floresta, sem apresentar provas. * ÍNTEGRA DA CARTA Carta dos artistas do Brasil e dos EUA ao Presidente Joseph Biden Estados Unidos, Brasil, 20 de abril de 2021 Proteja a Amazônia Caro presidente Biden, Obrigado por seu compromisso de agir pelas mudanças climáticas, pela conservação das florestas e pelo respeito aos direitos e à soberania dos Povos Indígenas. Escrevemos para você hoje como artistas e músicos dos Estados Unidos e do Brasil para expressar nosso apoio e solidariedade aos Povos Indígenas e organizações da sociedade civil na Bacia Amazônica e ao redor do mundo que expressaram profunda preocupação com relação a possíveis acordos ambientais com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Instamos sua Administração a ouvir nosso apelo e a não se comprometer com nenhum acordo com o Brasil neste momento. Proteger a Floresta Amazônica é essencial para soluções globais para lidar com as mudanças climáticas. No entanto, a integridade deste ecossistema crítico está se aproximando de um ponto de não retorno devido às crescentes ameaças à floresta tropical e aos seus guardiões pelo governo Bolsonaro, incluindo desmatamento, incêndios e ataques aos direitos humanos. Desde que Bolsonaro assumiu o cargo em janeiro de 2019, a legislação ambiental foi sistematicamente enfraquecida e as taxas de desmatamento triplicaram. As terras indígenas, que são as mais protegidas da Amazônia, foram invadidas, desmatadas e queimadas impunemente. Os direitos dos povos indígenas, guardiões da floresta, foram violados por Bolsonaro e seu governo. Estamos preocupados que seu governo possa estar negociando um acordo para proteger a Amazônia com Bolsonaro neste momento. Embora estejamos aliviados que a secretária de imprensa da Casa Branca Jen Psaki tenha declarado recentemente que não haveria nenhum acordo bilateral anunciado na Cúpula dos Líderes do Clima no Dia da Terra, ainda estamos apreensivos. Nós nos juntamos a uma coalizão crescente de mais de 300 organizações da sociedade civil brasileira e norte-americana, povos indígenas, membros do Congresso dos Estados Unidos e legisladores brasileiros para pedir a seu governo que rejeite qualquer acordo com o Brasil até que o desmatamento seja verdadeiramente reduzido, os direitos humanos sejam respeitados e a participação significativa da sociedade civil seja atendida. Compartilhamos suas preocupações de que ações urgentes devem ser tomadas para enfrentar as ameaças à Amazônia, ao nosso clima e aos direitos humanos, mas um acordo com o Bolsonaro não é a solução. Encorajamos você a continuar o diálogo com povos indígenas e comunidades tradicionais da Bacia Amazônica, com governos subnacionais e a sociedade civil, que têm soluções e desenvolveram propostas para sua consideração, incluindo a Plataforma Climática da Amazônia, antes de anunciar quaisquer compromissos ou liberar quaisquer fundos. Agradecemos sua liderança em tomar as medidas necessárias e urgentes para lidar com a emergência climática que enfrentamos coletivamente. Respeitosamente, Mark Ruffalo Leonardo DiCaprio Joaquin Phoenix Jane Fonda Rosario Dawson Orlando Bloom Katy Perry Uzo Aduba Alyssa Milano Alec Baldwin Marisa Tomei Philip Glass Roger Waters Frances Fisher Misha Collins Laurie Anderson Sigourney Weaver Katherine Waterston Ed Begley Jr. Wendie Malick Barbara Williams Sonia Braga Caetano Veloso Gilberto Gil Alice Braga Wagner Moura Fernando Meirelles Walter Salles Marisa Monte Maria Gadú Andrea Beltrão Patrícia Pillar Débora Bloch Marcos Palmeira Bela Gil Fernanda Abreu
Trancinhas, cores claras, roupas juvenis... tudo o que Viih Tube usa dentro do 'Big Brother Brasil...
Uma criança caiu nos trilhos de uma estação ferroviária em Vegani, na Índia. Um trabalhador da ferrovia correu mais de 30 metros e conseguiu salvar o menino de seis anos segundos antes de ser atropelado por um trem.
Artista popular no Nordeste ficou conhecido por suas canções românticas e tinha sido internado na última segunda-feira
Governador havia dito que anunciaria "todo o programa de vacinação do dia 20 de abril em diante"
SÃO PAULO, SP, E SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - A possibilidade de o STJ (Superior Tribunal de Justiça) validar a delação de uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, alvo da Operação Faroeste que investiga suspeita de vendas de decisões judiciais, tem movimentado outros magistrados em uma ofensiva jurídica contrária à colaboração. Em março de 2020, a Polícia Federal prendeu a desembargadora Sandra Inês Rusciolelli em uma das fases da Faroeste. Também foi preso o filho dela, o advogado Vasco Rusciolelli, suspeito de ser o operador financeiro do esquema. Mãe e filho foram denunciados sob acusação da prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa. Segundo o Ministério Público Federal, os dois negociaram propinas de R$ 4 milhões e receberam, efetivamente, R$ 2,4 milhões. Em uma ação controlada, a Polícia Federal conseguiu registros de Vasco Rusciolelli recebendo R$ 250 mil para a desembargadora dar decisão favorável a uma empresa. Ambos firmaram uma delação premiada que implica outras autoridades baianas, mas os termos estão sob sigilo e sua validade ainda depende de homologação do ministro Og Fernandes, do STJ. Em setembro, Sandra Inês foi transferida para prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. A apuração da Faroeste se expandiu com a ajuda de outras delações premiadas, já validadas pelo STJ. Além de magistrados, a operação tem investido sobre advogados que atuavam intermediando a venda de despachos, além de outras figuras do poder público suspeitas de participar de irregularidades. Até fevereiro de 2021, oito desembargadores já haviam sido afastados do Tribunal de Justiça da Bahia, além de outros três juízes. Três outras desembargadoras estão presas preventivamente, além de Sandra Inês, em regime domiciliar. Na Operação Faroeste, segundo as apurações do Ministério Público, advogados intermediavam os interesses de pessoas que precisavam de decisões judiciais em seu favor e estavam dispostas a subornar magistrados. Em alguns casos, os rascunhos de despachos apresentados por algum juiz ou desembargador eram elaborados por esses advogados, de acordo com a investigação. A operação também avançou sobre o Executivo e sobre o Ministério Público da Bahia, e há processos ligados a envolvidos em outros estados. O ponto de partida para a Faroeste foram suspeitas de grilagem em uma área de 366 mil hectares no extremo oeste da Bahia, próximo à divisa com o Piauí por isso o nome da operação. O terreno tem cinco vezes o tamanho de Salvador. Depois, descobriu-se que a área objeto de decisões supostamente compradas era próxima de 800 mil hectares. Como desde o início envolveu suspeita sobre desembargadores, que têm foro especial, a operação tramita no STJ, sob a relatoria de Og Fernandes. DELAÇÃO A possibilidade de homologação da delação de Sandra Inês movimentou um grupo de magistrados, incluindo a juíza Nartir Weber, presidente da Amab (Associação de Magistrados da Bahia), entidade que representa os juízes do estado entre os representados está a própria desembargadora que propôs a delação. O advogado de Sandra e de Vasco, Pedro Henrique Duarte, não nega nem confirma que seus clientes tenham firmado colaboração. Mas ele também virou alvo das ações judiciais. E agora pede investigação contra a presidente da Amab por suposta obstrução de Justiça. O motivo dos atritos é que, no ano passado, começaram a circular supostas versões da colaboração em grupos em um aplicativo de mensagens, com menções a outros juízes e desembargadores, relacionando-os a suspeitas de irregularidades. Essas versões da delação nunca foram reconhecidas como autênticas e têm sido rechaçadas pela defesa de Sandra Inês, mas geraram pedidos de investigações sobre o suposto vazamento e contatos feitos à família da desembargadora. Em áudios enviados a uma pessoa da família de Sandra Inês em 2 de setembro de 2020 e obtidos pela reportagem, a presidente da Amab afirma que as negativas de soltura da desembargadora advinham do desejo de que ela delatasse. Também afirmou se preocupa com a Sandra porque a reação dos colegas em relação a ela foi muito, muito dura. As pessoas ficaram muito chateadas, e a gente não sabe [os motivos], porque envolve muitos advogados, muita gente, é uma lista imensa, e fico até preocupada com a segurança dela, afirmou a presidente da Amab, que disse ainda a ambas apagarem suas conversas no aplicativo de mensagens. A presidente da Amab ainda afirma que gostaria de visitar Sandra Inês, que na época estava presa em regime fechado, mas disse achar que o encontro seria inoportuno e poderia ensejar suspeitas de que ela estaria tentando convencê-la de alguma coisa. No mesmo áudio, a juíza Nartir afirma que no dia anterior, 1º de setembro, teria encaminhado um ofício à procuradora e à delegada responsáveis pelo caso para avisar sobre o vazamento da suposta lista da delação. De janeiro a março deste ano, houve uma série de pedidos de providência tanto de sete magistrados mencionados na suposto termo de colaboração premiada quanto da presidente da Amab. As petições dos magistrados foram enviadas ao STJ, com pedidos de consideração a respeito de eventuais vazamentos quando o ministro Og for decidir sobre a homologação. Também pedem acesso integral à delação. Já as da juíza Nartir foram enviadas à subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, responsável pela operação no Ministério Público Federal, pedindo que investigue eventual vazamento de informações e afirmando que havia possível quebra de sigilo. Além dos pedidos de providências, os sete magistrados, representados formalmente pela Amab, ingressaram com uma representação na Justiça baiana em março deste ano contra o advogado Pedro Henrique Duarte, que representa a da desembargadora e seu filho. Na interpelação, eles citam o suposto protótipo da delação que circulou em redes sociais e afirmam considerar o conteúdo altamente ofensivo à honra e imagem, dos magistrados e permeado por calúnias, injúrias e difamações. Nesta segunda-feira (12), foi a vez do advogado Pedro Henrique Duarte ingressar com uma petição na PGR acusando a presidente da Amab, juíza Nartir Weber, de obstruir o desenrolar das apurações da Operação Faroeste, envidando esforços no sentido de desmoralizá-la e quem quer que com ela colabore. Ele cita o áudio enviado à família da desembargadora, classifica o seu teor como estarrecedor e acusa a presidente da Amab de ameaçar Sandra Inês. Ao invés de apoiar as investigações [...], a presidente da Amab prefere enveredar pelo caminho da impunidade, do acobertamento, da dissimulação, afirma o advogado na petição. Em nota à reportagem, a presidente da Amab informou que, diante da circulação do que parecia ser uma delação premiada que expunha nomes de magistrados, foi instada pelos associados atingidos a tomar providências, o que motivou o pedido de abertura de investigação à PGR. Sobre o áudio encaminhado à família de Sandra Inês, a juíza Nartir Weber diz que a desembargadora sempre buscou apoio da Amab e, após ser presa, seus familiares passaram a entrar em contato com ela buscando apoio institucional. A preocupação externada decorreu da exposição que naturalmente ela se submeteria, externada em um contexto de naturalidade e diálogo com alguém que buscava auxílio institucional, afirma. Sobre a petição da defesa de Sandra Inês que a acusa de obstrução de Justiça, a presidente da Amab disse desconhecer o seu teor, razão pela qual não iria se pronunciar. A guerra de narrativas e versões tem sido uma marca da Operação Faroeste, que envolveu produtores rurais, magistrados políticos e até um falso cônsul. Com a primeira fase deflagrada há menos de um ano e meio, a operação teve origem em uma disputa de terras na divisa da Bahia com o Piauí e o Tocantins e se expandiu com a ajuda de delações premiadas. * OUTRAS OPERAÇÕES E ESCÂNDALOS QUE ENVOLVERAM O JUDICIÁRIO Operação Naufrágio Em 2008, prendeu três desembargadores, após suspeitas de venda de sentenças. Foram denunciadas 26 pessoas. Operação Expresso 150 Investigação apurava suspeita de vendas de sentença por desembargador do Ceará. Segundo denúncia, um grupo negociava pelo WhatsApp decisões favoráveis a presos durante o plantão judiciário, nos fins de semana em que o magistrado estava escalado para atuar. Operação Cosme Em novembro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumpriram busca e apreensão ligados a desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas, em apuração sobre suposto recebimento de propina para influenciar na solução e no andamento de processos judiciais. Operação Plantão Operação sobre suspeita de venda de liminares levou ao afastamento de um desembargador do Rio de Janeiro. Ordem foi dada pelo ministro do STJ Luiz Felipe Salomão, egresso do Tribunal de Justiça do Rio. Operação Appius Fase da Lava Jato de São Paulo, a Appius cumpriu em 2019 busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente do STJ Cesar Asfor Rocha, aposentado em 2012. A intenção era investigar suspeita de pagamentos de propina com o objetivo de suspender e anular a Operação Castelo de Areia, considerada uma prévia da Lava Jato. A investigação acabou suspensa. Caso Lalau Protagonista de um dos maiores escândalos do Judiciário brasileiro, o ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Nicolau dos Santos Neto, que ficou conhecido como Lalau, foi condenado em 2006 com o ex-senador Luiz Estevão pelo desvio de quase R$ 170 milhões do Fórum Trabalhista de São Paulo. Ele morreu em 2020, aos 91 anos.
Duque de Sussex embarcou na manhã desta terça-feira
Brasil pedirá dinheiro para preservação em Cúpula do Clima, mas países ricos querem queda do desmatamento antes de abrir a carteira.