Antes mesmo do encerramento do Rio Open, neste domingo, a organização do torneio já vem idealizando a próxima edição. Não é para menos. Em 2024, será comemorado a 10ª edição do evento e os planos são grandiosos. O principal sonho dos organizadores é trazer de volta o espanhol Rafael Nadal, primeiro campeão da competição em 2014.

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Por enquanto é apenas um sonho, mas os organizadores terão um ano de negociações para ter na chave principal o maior vencedor de torneios Grand Slam, ao lado de Novak Djokovic, com 22 títulos. Outro espanhol praticamente certo é Carlos Alcaraz, atual número 2 do mundo e considerado herdeiro de Nadal, que já está identificado com o público carioca.

Entre os planos mais reais, a direção do evento trabalha por uma edição cheia de homenagens que contemple cada um dos 10 anos do torneio. Ao longo da década, uma série de memorabilia dos jogadores foi sendo guardada, como raquetes, munhequeiras, entre outros.

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— Penso a todo ano como agregar valor ao evento. Já temos o troféu, do designer Antonio Bernardo, com o nome gravado de todos os campeões. Ainda estamos iniciando os planejamentos dos 10 anos, mas vamos selecionar o que apresentar ao público numa exposição. Temos as mãos de todos os campeões gravadas e também faremos uma exposição — diz Marcia Casz, diretora do Rio Open, ressaltando que a competição, hoje, é o maior evento esportivo olímpico do país. — Temos o futebol, que está na Olimpíada, mas está acima de tudo, e a Fórmula 1 (GP Interlagos), que não é olímpico. É um evento no Rio, mas com abrangência nacional e internacional. São mais de três mil horas transmitidas em mais de 140 países.

A edição de aniversário vai incrementar ainda mais o dia da final. Neste ano, a organização já mudou o conceito da decisão, como um evento especial dentro do Rio Open. Para domingo, por exemplo, Agnes Nunes vai cantar o Hino Nacional antes da partida. A baiana de 20 anos é um dos atrativos da finalíssima.

— Estamos querendo dar esse clima de grande final, com ativações exclusivas dos patrocinadores e um protocolo especial para a decisão. Sempre com um grande nome da música cantando o hino, buscando mais entretenimento dentro de quadra. A final, a cada ano, é mais valiosa — afirma Marcia.