Sindicato quer que Ministério do Trabalho acompanhe caso da Americanas
Centrais sindicais planejam ato nesta sexta-feira (03/02) às 10h na Cinelândia, Rio de Janeiro
Centrais sindicais planejam ato nesta sexta-feira (03/02) às 10h na Cinelândia, Rio de Janeiro;
Força Sindical quer que Trabalho acompanhe a recuperação judicial da Americanas para prezar pelos trabalhadores;
Sindicatos também se encontraram com a Previdência para tratar de pontos da Reforma de 2019.
Lideranças da Força Sindical, organização brasileira de trabalhadores fundada em 1991, se reuniram com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para discutir a situação dos funcionários da Americanas no caso da dívida de R$ 43 bilhões varejista.
A organização sindical pediu aos ministros que acompanhem o processo de recuperação judicial da empresa, aprovado no dia 19 de janeiro na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, de modo que os direitos e a renda dos 44 mil trabalhadores envolvidos na operação da companhia não sejam deixados de lado.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, afirmou que o ministro do Trabalho se comprometeu a acompanhar a questão e a situação dos trabalhadores. “Ele ficou de fazer uma reunião já esta semana, chamar a empresa e tentar achar caminhos que assegurem, garantam os empregos e a continuidade do negócio, mas ele vai nos informar”, disse Torres.
Centrais sindicais estão convocando um ato na próxima sexta-feira (03/02) às 10h na Cinelândia, Rio de Janeiro, para cobrar da Americanas um posicionamento sobre seus 44 mil funcionários.
Reunião com Carlos Lupi
As lideranças sindicais também se reuniram junto ao ministro da Previdência, Carlos Lupi, para falar sobre a fila de solicitação dos benefícios e protestar contra alguns pontos da Reforma Previdenciária de 2019. Dados do Ministério do Trabalho e Previdência da gestão de Jair Bolsonaro (PL) revelaram que os trabalhadores demoram mais tempo para se aposentar após a Reforma, com homens levando 3,5 anos a mais e mulheres 2 anos.
"Primeiro a gente tem que tratar de resolver os grande problemas de hoje, que são a fila, a falta de resposta mais rápida para atender a população, desde pensão, aposentadoria, o beneficiário BPC, a gestante, a pessoa que tem que sair por atestado médico. Isso merece uma solução imediata."
"A segunda é essa questão da Previdência, temos um grande conselho, que eu estou ampliando, colocando todas as representações sindicais, inclusive dos aposentados, empresariais, conversando para encontrar caminhos."
Com informações da Agência Brasil.