Sobrinho de Bolsonaro é exonerado do Senado por denúncias de ser funcionário fantasma
Resumo da notícia
Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, foi exonerado do cargo que ocupava no Senado
Dispensa ocorreu dias após reportagem revelas que ele não ia ao Senado desde março
Pré-candidato a deputado distritual, ele se pronunciou e, ironicamente, apontou que dia 2 de julho seria prazo final de descompatibilização para concorrer a cargos
Leonardo Rodrigues de Jesus, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (PL) conhecido como Léo Índio, foi exonerado do cargo de assessor da liderança do PL no Senado. A informação é da colunista Juliana Dal Piva, do portal Uol.
A demissão ocorreu após a própria jornalista revelar que Leo Índio não ia ao Senado Federal desde a primeira semana no mês de março. Ele havia sido nomeado para a função em dezembro de 2021. Agora, no site do Senado, ele consta como “desligado”.
Léo Índio é sobrinho de Bolsonaro e primo dos filhos do presidente da República. Ele era auxiliar administrativo júnior e recebia um salário de cerca de R$ 5,7 mil.
Ao portal, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), que é responsável pelo gabinete da liderança do PL afirmou que Léo Índio era responsável pelo “setor de relações institucionais da liderança com ministérios e demais órgãos de governo” e trabalhava de forma tanto presencial quanto remota.
Questionado pelo Uol, ele ironizou as matérias e chamou as reportagens de “desinformação”. Léo Índio também enviou um link com informações de que, para ser candidato, era preciso se descompatibilizar de cargos públicos até 2 julho.
Agora, o sobrinho de Bolsonaro é pré-candidato distrital pelo PL, mesmo partido da família presidencial. Ele se mudou para Brasília depois da eleição de Jair Bolsonaro, em 2019, e também trabalhou no gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR). Ele deixou o posto quando o parlamentar foi flagrado com dinheiro na cueca.