Startup brasileira fatura R$ 40 milhões com motos elétricas
Cada moto custa cerca de R$ 11 mil
Modelo básico tem 50 quilômetros de autonomia
Empresa espera crescer ainda mais em 2021
Fundada em 2017, a startup brasileira Voltz tem feito sucesso vendendo motocicletas elétricas. Com parcerias com empresas de entrega como o iFood, que recentemente anunciou um plano para tornar suas operações mais sustentáveis, a startup faturou R$ 42 milhões e vendeu mais de 3 mil veículos 100% elétricos em 2020.
Cada unidade sai por cerca de R$ 11,5 mil e R$ 20,5 mil. As baterias das motos podem ser recarregadas em uma tomada doméstica, e a empresa também vende baterias extra que podem ser levadas pelos motociclistas e trocadas para evitar o risco de ficar sem bateria no meio da rua.
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O primeiro modelo da marca chama-se EV1 e tem 50 quilômetros de autonomia, atingindo até 60 quilômetros por hora. Com um motor de 1.800 watts, ele se aproxima, em comparação com as concorrentes à combustão, de um modelo com 50 cilindradas.
O desenvolvimento e a montagem do produto são feitos no Brasil e boa parte das 116 peças são importadas da China. Segundo o fundador da empresa, Renato Villar, são feitas mais de 1200 simulações de financiamentos por mês para a compra das motos.
Parceria com Ifood
O iFood disse na última quinta-feira (25) que vai investir em novas soluções de sustentabilidade para os próximos cinco anos. Um dos compromissos assumidos é aumentar o uso de veículos elétricos entre os entregadores, chegando a pelo menos 50% das entregas feitas por modelos não poluentes até 2025.
Por isso, a foodtech firmou parceria com a montadora Voltz, que dará início a um projeto piloto em abril. Nesta etapa, 30 motocicletas eletrificadas serão testadas por entregadores, permitindo a eles conhecer melhor a tecnologia.
Segundo a companhia, a expectativa é chegar a 10 mil motos elétricas nos próximos 12 meses, aproveitando a expansão da capacidade de produção da parceira, que abrirá uma fábrica no polo industrial de Manaus, onde conseguirá fazer 100 mil unidades até o final de 2022.