Surfe nas Olimpíadas-2024: Formato e classificação
O Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Associação Internacional de Surfe (ISA), divulgaram na última terça-feira que as regras para que os atletas se classifiquem para o surfe nos Jogos Olímpicos de Paris, que será disputado em Teahupo'o, na Polinésia Francesa, mudaram. Duas novidades são as principais alterações, uma no número de participantes e outra com duas vagas extras para os vencedores do ISA Surfing Games.
Para as Olimpíadas de 2024, serão 48 surfistas no total, e não 40 como ocorrido nos Jogos Olímpicos de Tóquio, sendo 24 homens e 24 mulheres. O limite de 4 surfistas por país, com máximo de 2 homens e 2 mulheres, pode ser alterado de acordo com a edição de 2022 ou 2024 do ISA Surfing Games. Duas vagas extras serão condecoradas para o país que vencer a prova organizada pela ISA.
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A grande maioria das vagas ainda será definida pela posição dos surfistas no Circuito Mundial de Surfe, organizado pela WSL. 10 primeiros homens e 8 primeiras mulheres do ranking de 2023 terão suas vagas garantidas, outros 4 homens e 4 mulheres terão classificação assegurada através dos ISA Games de 2023, os campeões do Pan de 2023, 1 homem e 1 mulher, e outros 5 homens e 7 mulheres oriundos dos ISA Games de 2024.
A etapa de Margaret River, quinta da temporada do Campeonato Mundial de Surfe, marcou o corte do meio da temporada, onde os 12 homens e as 6 mulheres que tiveram as piores colocações no ranking foram cortados e terão de disputar sua permanência na primeira divisão do surfe mundial no Qualifying Series. Marcou também, porém, o desempenho fora do esperado dos representantes do Brasil. Desde a etapa de Fiji, disputada em junho de 2017, os surfistas brasileiros marcavam presença, ao menos, nas semifinais de etapas do Mundial, marca que foi interrompida.