Tanque israelense capota ao subir em caminhão
Estas imagens inacreditáveis gravadas no Vale do Jordão mostram o constrangedor momento em que um tanque das Forças de Defesa de Israel capotou quando estava subindo em um caminhão de transporte.
“Um menininho muito pobrinho que só sabia pensar em bumbum. A menina muito riquinha que não olhava...
A previsão de início é às 10h, e pode durar, ao menos, 5 horas. Conduzirá a reunião a Diretoria Colegiada da Anvisa, formada por cinco membros.
Isolado com a mulher Paula Lavigne desde março do ano passado, Caetano Veloso saiu de casa pela...
Inquérito investigará eventuais omissões do governador Wilson Lima e da Prefeitura de Manaus
Assim como o presidente Jair Bolsonaro, órgão teve mensagem limitada por recomendar 'tratamento precoce para a Covid-19
Um homem de Melbourne capturou o momento em que cerca de 30 pássaros decidiram segui-lo pela rua.
Uma pesquisa da USP aponta que o uso de própolis no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus pode auxiliar a reduzir o tempo de internação.
Policiais da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) apreenderam uma arma usada para jogar paintball na...
Após a divulgação de que o governo federal pretende antecipar os pagamentos do 13º salário dos...
O advogado Paulo Emilio de Moraes Garcia acionou a Justiça para não usar máscara e não ser punido pela Prefeitura de Florianópolis. O pedido foi negado em duas instâncias.
No Brasil e no exterior, fabricantes pedem garantia de que não serão processados por eventuais efeitos adversos - exigência era esperada e não compromete segurança da vacina, dizem especialistas.
Manaus passa por crise de falta de oxigênio para atender pacientes com covid-19
Anvisa decide no domingo sobre autorização emergencial de vacinas
Ex-namorada de Nego do Borel e também assessora de imprensa do artista, durante o início de sua...
Cientistas políticos alemães avaliam os principais momentos dos 16 anos da primeira-ministra à frente da maior economia europeia
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) cassou nesta quinta-feira (14) a liminar que impedia a Prefeitura de São Paulo a reduzir de 65 para 60 a idade mínima para isenção de pagamento nos ônibus municipais da capital. Com isso a gestão Bruno Covas (PSDB) está liberada para retirar a gratuidade dos passageiros entre 60 e 64 anos. A mudança deverá entrar em vigor no dia 1º de fevereiro. A decisão pela alteração nas regras de isenção no transporte foi anunciada em dezembro após pouco mais de sete anos de vigência As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 69% na Grande São Paulo e 67,5% --a gratuidade para maiores de 60 anos foi criada após as grandes manifestações de 2013. No dia 8 de janeiro, Otavio Tioiti Tokuda, da 10ª Vara da Fazenda Pública, acatou uma liminar movida por ação popular e determinou que a prefeitura voltasse a fornecer passe livre nos ônibus municipais para passageiros com mais de 60 anos. O magistrado considerou que a decisão de Covas "restringiu direitos de idosos, deveria ser clara, transparente e precisa quanto ao seu objeto, situações não observadas na sua edição". Nesta semana, entretanto, o presidente do TJ-SP, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, cassou a liminar. No entendimento dele, "a extensão judicial da gratuidade tarifária a conjunto significativo de pessoas pode afetar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e gerar despesas destituídas de previsão orçamentária". Pinheiro Franco cita ainda o Estatuto do Idoso, que determina obrigatoriedade de o poder público fornecer a gratuidade somente para os maiores de 65 anos. Para aqueles entre 60 e 64, fica a critério de cada autoridade local. Em nota conjunta publicada em dezembro, Covas e o governador João Doria (PSDB) anunciaram o fim da gratuidade para maiores de 60 anos nos ônibus municipais e intermunicipais, além do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Na semana passada, o juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara de Fazenda Pública, expediu liminar, desta vez contra o governo do estado, obrigando a concessão da gratuidade para passageiros de 60 a 64 anos, em ação pedida pelo Sindicato Nacional dos Aposentados, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas. O argumento do magistrado foi de que tal mudança deveria partir do Poder Legislativo, e não do Executivo. Na terça-feira (12), entretanto, a liminar foi cassada --também pelo desembargador Pinheiro Franco. Assim como na decisão contra a prefeitura de São Paulo, ele citou possíveis danos aos cofres estaduais. Quando estado e prefeitura anunciaram o fim da gratuidade para maiores de 60 anos, afirmaram que a medida "acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população, a exemplo da ampliação da aposentadoria compulsória no serviço público, que passou de 70 para 75 anos, a instituição no Estatuto do Idoso de uma categoria especial de idosos, acima de 80 anos, e a recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres". A passagem nos ônibus municipais da capital e nos trens e metrô custa R$ 4,40. Nas linhas intermunicipais da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), o valor muda conforme a rota.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o governo Bolsonaro pelo colapso no sistema de saúde do Amazonas após o aumento expressivo dos casos de coronavírus.
João, servidor público e fotógrafo, agora é só elogios e visa a compartilhar o máximo sua história
Para estimular a vacinação contra o coronavírus, uma ONG nos Estados Unidos decidiu oferecer um brinde a quem se imunizar: maconha.
MANAUS, AM (FOLHAPRESS) - Os hospitais da rede pública de Manaus tiveram uma nova madrugada com mortes de pacientes devido ao baixo estoque de oxigênio para atender os pacientes internados com Covid-19. A reportagem ouviu relatos de médicos e outros profissionais da saúde que atuam no tratamento de pacientes com Covid-19, que informam que as dificuldades para conseguir leitos e ter oxigênio se mantiveram na noite de quinta-feira (14) e na madrugada desta-sexta-feira (15). Chorando, a médica do Samu Patrícia Sicchar disse que a dificuldade para conseguir leitos em hospitais de porta aberta em Manaus piorou na noite de quinta-feira. Depois de circular por unidades de saúde da cidade, conseguiu que dois pacientes fossem aceitos no Platão Araújo, zona Leste de Manaus, mas eles teriam de enfrentar o mesmo drama: a falta de oxigênio. "Em meia hora, eu vi falecerem dois. Não tem bico de oxigênio, infelizmente. São cenas de horror, o colega médico não tem mais o que fazer. Teve falta de oxigênio hoje em vários SPAs. É dramática a situação das famílias amazonenses", disse. No HUGV (Hospital Universitário Getúlio Vargas), onde pacientes morreram sem oxigênio na madrugada de quinta-feira (14) , os profissionais de saúde relatam que as doações de cilindros de oxigênio e as transferências de pacientes devem garantir que a situação fique sob controle para atender aos pacientes já internados pelo menos até o fim de semana. Mas, em algumas unidades da rede estadual de saúde, o estoque já chegava perto do nível crítico na manhã desta sexta (15), principalmente nas unidades que são referência para Covid-19 e que possuem pronto socorro, como o Hospital 28 de Agosto, os Serviços e Pronto Atendimento (SPAs) e maternidades, que recebem novos pacientes diariamente. "O HUGV não tem emergência. Nos hospitais de porta aberta, principalmente os SPAs e pronto-socorros, a situação está muito pior, porque você tem muitos pacientes em macas em corredores com uma assistência muito mais precária", alertou o médico, que pediu anonimato. A enfermeira e presidente do Sindicato dos Profissionais da Saúde, Graciete Mouzinho, 54 anos, estava no plantão para uma inspeção na manhã de quinta-feira (14) dentro do Plantão Araújo quando disse ter percebido corre-corre e desespero dos profissionais por causa da falta de oxigênio para os pacientes. "No corredor lotado, as pessoas estavam tentando respirar e não conseguiram. Foi uma coisa horrível de se ver. Aqueles idosos pedindo socorro, levantando a mão, a família abanando e a gente não ter como ajudar. Sou enfermeira há 18 anos e nunca tinha sentido tanto medo na minha vida", afirmou, por telefone. Ela disse que a cena se repetiu em outras unidades em Manaus e no interior do Amazonas. "Recebi muitos áudios aqui de técnicos em enfermagem. Estão muito abalados. Tem gente que não quer mais voltar [para o plantão nos hospitais] para não ter que ver essas pessoas morrerem." O médico cardiologista Anfremon D'Amazonas, que esteve no HUGV (Hospital Universitário Getúlio Vargas) no momento do caos da falta de oxigênio, publicou um vídeo em suas redes sociais no final do plantão . Ele disse que não fazia parte equipe da manhã, mas se juntou aos colegas no hospital quando soube da urgência. Os profissionais tiveram que racionar o oxigênio para que não faltasse para ninguém. O médico relata que, dos 27 pacientes da ala em que ele atendia, dois morreram: "Foi um momento desesperador. Muito desesperador. Muita gente chorando. Os pacientes morriam e a gente não tinha o que fazer", afirmou. A capital do Amazonas vive um cenário de recorde de hospitalizações por Covid-19 e escassez de oxigênio nos hospitais. O insumo faltou em diversos hospitais da rede pública nesta quinta-feira (14), resultando na morte de pacientes por falta de oxigenação, segundo relato de médicos. A explosão de novos casos da Covid-19 fez com que a demanda por oxigênio chegasse a 76 mil metros cúbicos diários. Por outro lado, a produção diária de White Martins, Carbox e Nitron, que são as três fornecedoras do insumo para o governo do Amazonas, é 28,2 mil metros cúbicos por dia. A White Martins tenta importar o produto da Venezuela. Na madrugada dessa sexta-feira, a Força Aérea Brasileira desembarcou em Manaus uma carga de 6.000 litros de oxigênio líquido da empresa White Martins, fornecedora do governo estadual. A carga, que veio de São Paulo, transportada em seis isotanques de mil litros e vai ser distribuída nos hospitais da rede estadual. A previsão é que um total de 22 mil metros cúbicos de oxigênio seja encaminhado ao longo da semana para Manaus, em operação a partir de Guarulhos, cidade da Grande São Paulo. Com o apoio da FAB, o governo do Amazonas iniciou nesta sexta-feira a transferência de pacientes com Covid-19 para hospitais de outros estados. Em uma mudança do plano previsto inicialmente, apenas nove pacientes que estavam internados na rede pública estadual foram transferidos para Teresina, no Piauí. A expectativa era que fossem enviados 30. De acordo com o governo do Amazonas, quatro pacientes apresentaram instabilidade e, por isso, não puderam ser embarcados. Outro paciente desistiu. Estes foram os primeiros pacientes 235 que serão enviados para cinco estados brasileiros. Um segundo grupo de 15 pacientes deve ser encaminhado para São Luís, no Maranhão, também nesta sexta-feira.