'Teremos um desfecho rápido', diz Haddad sobre escândalo das joias

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, em entrevista à CNN Brasil, que todas as provas envolvendo a apreensão pela Receita de joias que valem R$ 16,5 milhões, que teriam sido dadas de presente à família Bolsonaro, foram preservadas. Haddad disse que o desfecho do caso será rápido e que o Fisco continuará trabalhando juntamente com o Ministério Público e a Polícia Federal.

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— A diligência foi extraordinária. Nada foi corrompido do ponto de vista das provas. O Ministério Público e a Polícia Federal estão envolvidos, a Receita vai continuar e teremos um desfecho rápido disso — disse o ministro.

Ele afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou "surrupiar" as joias, ao colocar integrantes de seu governo para tentar colocar os artefatos no Brasil, em vez de incorporar o presente ao patrimônio da União. E voltou a elogiar o servidor que evitou a liberação das joias.

— Eu penso que a Receita impediu o roubo das joias — completou.

Outro episódio envolvendo a Receita — o do auditor-fiscal, Ricardo Pereira Feitosa, suspeito de ter acessado e copiado dados fiscais sigilosos de opositores de Bolsonaro — está sendo analisado, segundo o ministro. Haddad disse que tomará uma decisão sobre o destino do servidor nas próximas semanas e preferiu fazer comentários genéricos.

— Pelo noticiário, a falta é muito grave se o auditor não respeita o sigilo do contribuinte, mas é ilegal qualquer antecipação.