Thaísa fala sobre novo ciclo olímpico do vôlei e faz críticas à gestão da base
Após o vice-campeonato olímpico, a central Thaísa falou sobre o novo ciclo do Brasil. Em lançamento da equipe feminina do Minas realizada no centro de Belo Horizonte há algumas semanas, um dos destaques do clube mineiro, a bicampeã olímpica aproveitou para traçar a temporada minastenista, nova geração do vôlei brasileiro, volta do público aos ginásios, favoritismo, entre outros assuntos.
Volta do público
Com o aumento das vacinações pelo país, as autoridades liberaram a volta do público aos ginásios. Seguindo os protocolos de segurança, como máscara, uso do álcool em gel e o comprovante de vacinação, respectivamente atualizado.
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Thaísa fala da ansiedade em encontrar a torcida e vê com bons olhos a volta do público e exalta a paixão do torcedor mineiro pela modalidade.
“A gente ama a nossa torcida, é sim uma ansiedade poder contar com eles. É o nosso sétimo jogador”, exalta sobre volta do público, o combustível da equipe, segundo ela.
Favoritismo
Outra questão enfatizada foi sobre o favoritismo do Minas para a disputa das principais competições pelo país. “A gente está construindo novamente. A base se manteve, mas é um processo de reconstrução. Estamos começando a temporada agora. O fato de termos ido muito bem nestas duas temporadas, nos torna sim favoritos. É natural, mas temos sim grandes equipes que estarão no páreo, estarão brigando também para ganhar estas competições durante toda temporada. Teremos um trabalho muito duro pela frente”.
Ciclo Olímpico
Sobre o ciclo olímpico, a central fez críticas sobre a base e destacou o novo momento da seleção brasileira. “Realmente a nossa base está muito jogada de lado. Precisa de um trabalho muito mais forte, muito mais investimento na base, digo de seleção brasileira e alguns clubes também. Não são todos clubes que trabalham tão forte. Esse momento tivemos a pior preparação, por que a renovação vem da base e acredito que é um processo. As meninas vão passar por um processo de ganhar, perder, passar por esses momentos. A nossa geração passou e aprendemos com isso. E é natural, não tem que ter cobranças depois de mudar tantos jogadores”.
O Brasil após bater na trave em disputas acirradas em competições internacionais, nas disputas de Olimpíadas, mundiais, com os algozes: Cuba na década de 90, posteriormente, Rússia. Em 2008, o tão chegado dia, a conquista da medalha de ouro diante os Estados Unidos nas Olimpíadas de Pequim e consequentemente, o bicampeonato, a disputa em Londres, novamente diante as americanas.