• Decisão do Parlamento Europeu estabelece a porta tipo USB-C como padrão para recarga;

• Votação teve 602 votos a favor, 13 contrários à proposta e oito abstenções;

• Comissão Europeia estima que o novo carregador de bateria economizará cerca de 250 milhões de euros aos consumidores.

Uma decisão do Parlamento Europeu, publicada nesta terça-feira, aprovou a legislação que estabelece a porta tipo USB-C como padrão para recarga de celulares e outros dispositivos móveis. As novas regras valem para todos os 27 países que formam a União Europeia e devem ser aplicadas até o final de 2024.

De acordo com informações do portal Tecnoblog, a votação teve 602 votos a favor, 13 contrários à proposta e oito abstenções. A Comissão Europeia estima que o novo carregador de bateria economizará cerca de 250 milhões de euros aos consumidores.

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Claro que quem não gostou muito da decisão foi a Apple. A marca da maçã avalia que os usuários de iPhone teriam que se desfazer de cabos e acessórios com Lightning.

Em maio, o influente analista Ming-Chi Kuo compartilhou em seu Twitter que a Apple pode estar a um passo de abandonar as entradas Lightning para dar as boas vindas à conectividade USB-C em sua próxima linha de iPhones, possivelmente o 15.

"O USB-C pode melhorar a velocidade de transferência e recarga do iPhone em termos de hardware, mas detalhes das especificações finais ainda dependem do suporte do iOS", aponta. "Espera-se que fornecedores existentes do ecossistema da Apple (como controladores de circuitos integrados, conectores) se tornem o foco do mercado nos próximos um ou dois anos”.

Carregador no Brasil

Apesar da proibição da venda de celulares sem carregador, muito usuários se sentiram lesados por empresas ao adquirir o aparelho sem o acessório necessário. No Brasil, uma das possibilidades é ajuizar o caso, ou reclamar com o Procon. Além dessas 2 formas de cobrar os direitos da compra, usuários podem, via startup, conseguir indenização prévia - sem que a pessoa deva ir à Justiça - ou ganhar R$ 300.

Conforme apurado pelo portal Tecnoblog, a regra vale para casos como Batterygate da Apple, o Dieselgate da Volkswagen, e a venda de celulares sem carregador como Apple e Samsung. Há duas propostas:

• Receber 70% da indenização sem precisar ajuizar o caso: o valor é pago antecipadamente e a Regera, startup responsável pela ação, embolsa 30%;

• Receber um valor antecipado, mesmo que após o caso ir aos tribunais, o cliente perca.