Varíola dos macacos: com novos registros em Rondônia, Brasil chega a seis casos suspeitos
- Opa!Algo deu errado.Tente novamente mais tarde.
- Marcelo QueirogaMédico brasileiro, Ministro da Saúde do Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou por meio de sua conta no Twitter mais dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Rondônia. Com isso, chega a seis o número de possíveis diagnósticos em monitoramento no Brasil. Os outros quatro pacientes em investigação estão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará e Mato Grosso do Sul.
Você é alto? Baixo? Entenda como a estatura pode aumentar o risco para doenças
Treino de 7 minutos: Aprenda a fazer um treinamento completo com apenas uma cadeira; veja exercícios
Conheça as características: Quem são os super-resistentes à Covid-19
“O @minsaude (Ministério da Saúde) segue vigilante atuando diuturnamente nesta frente. Além dos 4 casos que estavam em investigação, outros 2 casos suspeitos foram notificados em Rondônia. Todos seguem isolados e em monitoramento”, escreveu o titular da pasta na rede social.
Queiroga ressaltou que ainda não há casos confirmados da infecção pelo vírus monkeypox no Brasil, e que os suspeitos estão em isolamento. Na América Latina, há ao menos duas pessoas contaminadas na Argentina e um paciente com suspeita na Bolívia.
Desde o início de maio, ao menos 780 casos foram registrados em 27 países onde a doença não é endêmica, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) neste domingo, acrescentando que “é altamente provável que outros países identifiquem mais casos e que haverá maior expansão do vírus”.
Varíola dos macacos: Dos sintomas ao tratamento, tudo que você precisa saber sobre a doença
Alzheimer: Depois de 30 anos, estudo apresenta nova teoria sobre origem da doença
Segundo a organização, o risco pode ser elevado caso o patógeno se torne endêmico nesses lugares. A Europa é a região mais afetada até o momento, com Reino Unido, Espanha e Portugal concentrando juntos cerca de 70% dos casos.
A doença não era comum fora da África Central e Ocidental – onde a varíola dos macacos é endêmica. Porém, pela primeira vez, países de fora da região, e de todos os continentes, vivem casos de transmissão local do patógeno.
A doença é uma versão semelhante à varíola erradicada em 1980, embora mais rara, mais leve e com a transmissão entre pessoas mais difícil de acontecer. O período de incubação do vírus monkeypox – tempo entre infecção e aparecimento de sintomas – é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias, segundo a OMS.
Queridinho dos brasileiros: Café reduz risco de morte em até 31%, aponta novo estudo; entenda como e quanto deve ser ingerido para atingir o benefício
Quando surgem, os sinais são febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções na pele (lesões) que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo, principalmente as mãos e os pés. Geralmente, a doença é leve, e os sintomas desaparecem sozinhos dentro de duas a três semanas.
A transmissão entre humanos se dá pelo contato com lesões, fluidos corporais, compartilhamento de materiais contaminados e vias respiratórias. Isso inclui o contato íntimo, com uma série de registros sendo associados a relações sexuais.
Dados mostram que os imunizantes utilizados para erradicar a varíola tradicional, em 1980, são até 85% eficazes contra essa versão. Apesar de a cepa detectada nos países fora da África ter uma letalidade de 1%, não foram registrados óbitos até então.