Venezuela tabela salário mínimo com criptomoeda nacional
- Opa!Algo deu errado.Tente novamente mais tarde.
- Nicolás Maduro57° Presidente da Venezuela
Governo Maduro também anunciou um aumento de 18 vezes no salário mínimo
Criptomoeda é a aposta da Venezuela para furar o bloqueio financeiro
Petro é emitida pelo próprio governo e lastreada no barril de petróleo
O presidente venezuelano Nicolás Maduro disse que 50% do salário mínimo do país será atrelado à criptomoeda nacional Petro (PTR). Maduro também anunciou um aumento de 18 vezes do salário mínimo, saindo de 7 (R$ 8,12) para 126 bolívares (cerca de R$ 145).
“Aprovado meio petro como salário mínimo. O salário mínimo dos trabalhadores subirá ‘meio’ petro, com impacto em todas as tabelas salariais”, disse Maduro, nesta quinta-feira (3). Ainda não está claro a partir de quando a medida vai passar a valer.
O político explicou que o país vai ter "um plano de recuperação do salário mínimo nacional, de todas as tabelas salariais e contratos coletivos, de forma sustentável, controlando a inflação para que esta não dispare, controlando a taxa de câmbio e gerindo as coisas e chegou o momento".
Entenda a Petro
A criptomoeda Petro é a aposta da Venezuela para furar o bloqueio financeiro imposto pelos Estados Unidos e superar a hiperinflação. Segundo o Banco Central da Venezuela, no ano passado, o país registou 686,4% de inflação.
A Venezuela lançou a Petro em fevereiro de 2018, sendo um dos primeiros países a anunciar a sua própria criptomoeda. Atualmente o o governo já paga pensões e alguns bônus sociais em Petro.
A moeda, diferente de criptos como o Bitcoin, é emitida pelo próprio estado e cada Petro emitido pelo governo venezuelano custa um barril de petróleo (entre €$53 e €$59).
Como parte das sanções contra o regime de Maduro, a Casa Branca proibiu a negociação com a moeda. Além disso, a moeda não está disponível em casas de câmbio virtuais, como acontece com as criptomoedas tradicionais. Sites de classificação de risco, como o icoindex.com, a chamam de “farsa”.