YouTube proíbe vídeos com informações falsas sobre aborto
O YouTube anunciou nesta semana que removerá conteúdo que promova informações falsas sobre o aborto;
A Suprema Corte dos EUA derrubou em junho a decisão que garantia o direito ao aborto;
O YouTube terá um painel informativo sobre aborto com informações das autoridades de saúde.
O YouTube anunciou na última quinta-feira (21) que removerá conteúdos que promovam a desinformação sobre o aborto e que propaguem formas inseguras de realizar o procedimento.
Portanto, a plataforma incluiu o conteúdo relacionado ao aborto em sua política de desinformação médica, que também proíbe informações falsas sobre Covid-19 e vacinas.
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“Acreditamos que é importante conectar as pessoas ao conteúdo de fontes autorizadas sobre tópicos de saúde e revisamos continuamente nossas políticas e produtos à medida que os eventos do mundo real se desenrolam”, afirmou a porta-voz do YouTube, Elena Hernandez.
A plataforma está tomando essa decisão um mês após a Suprema Corte dos Estados Unidos revogar o direito ao aborto, tornando novamente ilegal o procedimento.
Além do YouTube, outras companhias da tecnologia tomaram medidas similares. O TikTok, por exemplo, começou a remover vídeos sobre o tema que violem a política interna de desinformação médica. Isso inclui conteúdos que promovam conselhos e informações perigosas sobre autoindução de um aborto.
Além da remoção de conteúdo com instruções falsas ou inseguras, o YouTube anexará um painel de informação com conteúdo confiável de autoridades de saúde, ao quais os usuários serão destinados durante suas buscas por informações na plataforma.
No começo deste mês, o Google, que é dono do YouTube, afirmou que excluiria os dados de localização os usuários que visitassem clínicas de aborto.